País registra recorde de casos de dengue Segundo o Ministério da Saúde, no acumulado de 2024, jã são 1.899.206 milhão de prováveis confirmações da doença, com 561 mortes

Publicação: 19/03/2024 03:00

O Ministério da Saúde informou, ontem, que o Brasil passou de 1.899.206 milhão de casos prováveis confirmados de dengue apenas em 2024. É o maior número desde o início da série histórica, em 2000. Além disso o monitoramento do ministério registra 561 mortes pela doença e 1020 óbito em investigação por dengue.
O recorde anterior de casos prováveis ocorreu em 2015, com 1.688.688. O terceiro ano com maior número foi em 2023, com 1.658.816.
Também ontem, a Prefeitura de São Paulo decretou situação de emergência na cidade em virtude da alta dos casos de dengue. Até o momento, nove unidades da Federação decretaram emergência pela doença: Acre, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Amapá e Distrito Federal.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 75% dos criadouros do mosquito transmissor estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos e outros).

São Paulo
A capital do estado registra, atualmente, o índice de 414 casos confirmados da doença por 100 mil habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera situação epidêmica quando o índice de infecção da doença supera 300 casos para cada 100 mil habitantes.
Segundo dados provisórios divulgados pela prefeitura ontem, computados até o último dia 13, o município de São Paulo registra, desde o início do ano, 49.721 casos confirmados da doença e 11 óbitos – o que supera em mais de três vezes o número de casos confirmados em todo o ano de 2023 (14.398) e o número de mortes que, no ano passado, totalizou 10.
Com o decreto da prefeitura, a administração municipal fica autorizada a adquirir emergencialmente insumos e materiais, e a contratar serviços sem a necessidade de realizar licitação. Também poderão ser prorrogados contratos e convênios administrativos para o combate à doença e ao mosquito transmissor dos vírus da dengue.
“Estão previstas medidas como a suspensão de férias e folgas dos agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde, vigilância ambiental e unidades de saúde do município; atuação conjunta dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias com a execução de atividades de visitação domiciliar e demais ações de campo para o combate ao mosquito Aedes aegypti”, disse a prefeitura em nota. (Da Redação com Agências)