Prefeitos formam consórcio para comprar vacinas
Iniciativa foi confirmada após decisão do STF, que libera entes federativos a adquirir imunizantes quando a oferta do governo federal não for suficiente
Publicação: 25/02/2021 03:00
Após o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar, por maioria, a compra de vacinas contra a Covid-19 pelos estados e municípios, na última terça-feira (23) a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) anunciou a criação de um consórcio para organizar as aquisições, de forma a complementar a oferta do Programa Nacional de Imunização (PNI), caso ela seja insuficiente para atender à demanda.
O objetivo, segundo a frente, é buscar alternativas que não estão sendo adquiridas pelo governo federal. Pelas redes sociais, a FNP declarou: “Diante da decisão do STF, vamos liderar a constituição de um consórcio público com finalidade específica para aquisição de vacinas contra a Covid-19”. Os detalhes de como funcionará esta articulação serão anunciados nos próximos dias.
A compra de vacinas por estados e municípios foi autorizada pelo STF apenas em caso de descumprimento do Programa Nacional de Vacinação (PNI) pelo governo federal ou de insuficiência de doses previstas para imunizar a população. Na última semana, algumas cidades interromperam a vacinação pela falta de imunizantes disponíveis.
A movimentação descentralizada, no entanto, não é aprovada pelo governo federal.
Segundo o presidente da FNP, Jonas Donizette, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello pediu que as aproximações feitas pelos entes sejam repassadas ao ministério, garantindo que a pasta vai comprar as doses. “Como presidente da frente, eu apoio essa decisão, por achar que essa é uma obrigação do governo federal. Muitas vezes o município quer fazer a compra, mas temos um programa nacional”, disse Donizette, na ocasião.
O anúncio do consórcio ocorre ao passo em que a vacina da Pfizer/BioNTech obteve o registro definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Apesar de ser o primeiro imunizante contra a Covid-19 com registro no Brasil, ele não está disponível no país e o Ministério da Saúde não chegou a um acordo com a empresa para adquiri-lo.
JOHNSON & JOHNSON
A vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson, administrada em apenas uma dose, é eficaz contra os quadros severos da doença, afirmou ontem a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos. (Correio Braziliense)
O objetivo, segundo a frente, é buscar alternativas que não estão sendo adquiridas pelo governo federal. Pelas redes sociais, a FNP declarou: “Diante da decisão do STF, vamos liderar a constituição de um consórcio público com finalidade específica para aquisição de vacinas contra a Covid-19”. Os detalhes de como funcionará esta articulação serão anunciados nos próximos dias.
A compra de vacinas por estados e municípios foi autorizada pelo STF apenas em caso de descumprimento do Programa Nacional de Vacinação (PNI) pelo governo federal ou de insuficiência de doses previstas para imunizar a população. Na última semana, algumas cidades interromperam a vacinação pela falta de imunizantes disponíveis.
A movimentação descentralizada, no entanto, não é aprovada pelo governo federal.
Segundo o presidente da FNP, Jonas Donizette, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello pediu que as aproximações feitas pelos entes sejam repassadas ao ministério, garantindo que a pasta vai comprar as doses. “Como presidente da frente, eu apoio essa decisão, por achar que essa é uma obrigação do governo federal. Muitas vezes o município quer fazer a compra, mas temos um programa nacional”, disse Donizette, na ocasião.
O anúncio do consórcio ocorre ao passo em que a vacina da Pfizer/BioNTech obteve o registro definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Apesar de ser o primeiro imunizante contra a Covid-19 com registro no Brasil, ele não está disponível no país e o Ministério da Saúde não chegou a um acordo com a empresa para adquiri-lo.
JOHNSON & JOHNSON
A vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson, administrada em apenas uma dose, é eficaz contra os quadros severos da doença, afirmou ontem a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos. (Correio Braziliense)