Adolescentes serão incluídos na vacinação Jovens de 12 a 17 anos vão fazer parte no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19, garantiu o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

Publicação: 29/07/2021 03:00

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que adolescentes de 12 a 17 anos serão incluídos no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19. A inclusão será iniciada após envio da primeira dose para a vacinação de adultos com mais de 18 anos. Adolescentes com comorbidades serão os primeiros a serem imunizados.

A medida foi acertada durante reunião na última terça entre o ministério e representantes de estados e municípios.  

Também foi definido que, após a distribuição da primeira dose dos imunizantes para todo o país, o ministério deve decidir sobre a antecipação do intervalo entre as duas doses da Pfizer, que, atualmente, é de 90 dias. Na bula do fabricante, o intervalo é de 21 dias.  

A redução é estudada para acelerar a imunização diante do crescimento dos casos de pessoas infectadas com a variante delta do vírus da Covid-19.  

“Nossa expectativa é atingir a população acima de 18 anos vacinada até o começo de setembro. A partir daí, vamos discutir a redução no intervalo da dose da Pfizer, assim a gente avançaria com a segunda dose em um número maior de pessoas e também os abaixo de 18 anos”, explicou o ministro.  

Os estados e municípios ainda deverão seguir as orientações do Ministério da Saúde sobre os intervalos entre as doses de vacinas e outras recomendações do PNI.  

TERCEIRA DOSE

O Ministério da Saúde anunciou ontem que iniciará estudo para avaliar a eficácia da aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 CoronaVac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, vinculado ao governo de São Paulo.

A pesquisa será realizada em parceria com a Universidade de Oxford, do Reino Unido. Nela, será analisada a possibilidade de aplicação de outras vacinas como 3ª dose para quem tomou as duas primeiras da CoronaVac.

Segundo a pesquisadora da Universidade de Oxford, Sue Anne Clemens, o estudo serviria para subsidiar uma nova estratégia de vacinação. Contudo, a pesquisadora e o Ministério não explicaram que nova estratégia seria esta e por que a necessidade de intercambialidade para quem tomou duas doses da CoronaVac.

De acordo com o Ministério da Saúde, 12 mil voluntários participarão da pesquisa. (Agência Brasil)