Covid responde por um terço das mortes no país Dos 927.568 óbitos registrados em cartório no primeiro semestre deste ano no Brasil, 314.036 foram provocados pelo novo coronavírus

Publicação: 02/07/2021 03:00

Dos 927.568 registros de óbito no primeiro semestre no Brasil, 314.036 foram por Covid-19. Os números estão no Portal da Transparência do Registro Civil e foram atualizados até a madrugada de ontem.

Até o momento, os dados oficiais do Ministério da Saúde somam 518.066 mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil desde o início da pandemia.

Entretanto, o registro de óbitos por Covid-19 no país vem caindo. Em março, a média móvel de mortes dos últimos sete dias chegou a 3.357 no dia 30. Foi o ponto mais alto do primeiro semestre. Em junho, essa média ficou entre 1.600 e 2.000 óbitos. O mês termina com uma média móvel de 592 mortes. Apesar da incidência de casos continuar acima de 70 mil novos casos diários. No pico da pandemia no ano passado, entre o fim de maio e o fim de agosto, a média móvel de óbitos ficou em torno de 1.000 registros por dia.

O presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado do Rio de Janeiro (Arpen/RJ), Humberto Costa, disse que esse número não leva em conta as mortes causadas por outras doenças que podem ser associadas ao agravamento da covid-19, principalmente a síndrome respiratória aguda grave (SRAG), responsável por 16.868 óbitos em 2020 e 8.613 este ano. Em 2019, antes da pandemia portanto, foram registrados 1.512 óbitos por SRAG.
 
JANSSEN
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou na noite da última quarta-feira que foi liberada uma carga de 2 milhões de doses de vacinas da Janssen que estavam com pendência de documentação oriunda do Ministério da Saúde.  

Em nota, a agência afirmou que as vacinas foram doadas pelos Estados Unidos e chegaram na semana passada, mas havia ficado pendente a apresentação de informações complementares sobre a distribuição dos imunizantes.

FIM DA FILA

A Prefeitura de São Bernardo do Campo (São Paulo), passou a colocar no fim da fila da vacinação contra a Covid-19 as pessoas que vão aos postos, mas se recusam a tomar o imunizante em razão da fabricante da dose. O novo protocolo começou a valer a partir de ontem. (Agência Brasil)