Conceito de loja itinerante bate à porta do cliente
Em vez de esperarem os consumidores, empreendedor leva produtos até potenciais compradores
THATIANA PIMENTEL
thatiana.pimentel@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 19/06/2017 03:00
Recife, que já foi conhecida como a terra dos mascastes em 1700, presencia agora o início de uma tendência de negócios de retomada das vendas ambulantes de séculos passados. Trata-se de um novo processo de conquista dos consumidores, que usa lojas itinerantes para atrair e reforçar as vendas das lojas físicas. Por aqui, a pernambucana No Salto está saindo na frente desse modelo com uma espécie de estante volante que passa quatro dias em cada local. O destino costuma ser áreas de convivência de empresas parcerias. Para o Sebrae, seja com loja física, móvel, e-commerce ou vendas por redes sociais, este é o momento certo para ser multicanal.
Os empresários à frente da No Salto, Gustavo Ferraz e Carolina Portela, criaram o projeto Conceito itinerante justamente para driblar a crise e reforçar o relacionamento com seus clientes. “Estamos rodando há um ano e meio, conversando com várias empresas e recebendo convites. Muitos dos empreendedores que nos chamam são do interior do estado, porque lá eles nem sempre têm acesso à diversidade”, explica Ferraz. Segundo ele, com o formato, eles conseguiram aumentar em 40% as vendas da marca tanto na lojinha como nas duas lojas físicas (Madalena e Cidade Universitária). “Estamos tendo um retorno muito bom. Tem lugares que pedem para a gente não tirar os produtos, querem que o nosso expositor fique fixo”, relata.
Com tanto êxito, o empresário, que já atua há quase quatro anos em Pernambuco, planeja transformar as lojas itinerantes em possíveis microfraquias. “O investimento no expositor e no estoque fica em torno de R$ 10 mil, o que seria um investimento viável para vários tipos de empreendedor”, relata. O plano, contudo, deve sair do papel apenas em 2020. “Antes, queremos reforçar mais ainda o conceito e nossa marca. Justamente por isso, até dezembro, estaremos lançando o site para vendas online”, completa.
Para Vitor Abreu, analista do Sebrae em Pernambuco, a tendência dos fashions trucks, carros ou estruturas móveis de vendas de vestuário e calçados já tem aparecido nos eventos da cidade, mas não deve ser seguida por todos os empreendedores desses setores. “O primeiro passo é conhecer seu público. Nem sempre o público alvo vai precisar ser “pescado” no seu local de trabalho ou em um evento.
O segundo processo indispensável é um mapeamento dos locais que podem efetivamente receber o projeto e contribuir. Não dá para depender da sorte. O planejamento, nesse caso, é fundamental”, detalha. Ele reforça ainda que a estrutura não precisa começar grande. “O conceito itinerante deve ser testado e, para isso, quanto mais enxuta sua área de venda, melhor. Por fim, é importante divulgar. Usar as redes para falar do roteiro que já está agendado, panfletar, espalhar a notícia onde chegar. Isso vai fazer a diferença.”
Os empresários à frente da No Salto, Gustavo Ferraz e Carolina Portela, criaram o projeto Conceito itinerante justamente para driblar a crise e reforçar o relacionamento com seus clientes. “Estamos rodando há um ano e meio, conversando com várias empresas e recebendo convites. Muitos dos empreendedores que nos chamam são do interior do estado, porque lá eles nem sempre têm acesso à diversidade”, explica Ferraz. Segundo ele, com o formato, eles conseguiram aumentar em 40% as vendas da marca tanto na lojinha como nas duas lojas físicas (Madalena e Cidade Universitária). “Estamos tendo um retorno muito bom. Tem lugares que pedem para a gente não tirar os produtos, querem que o nosso expositor fique fixo”, relata.
Com tanto êxito, o empresário, que já atua há quase quatro anos em Pernambuco, planeja transformar as lojas itinerantes em possíveis microfraquias. “O investimento no expositor e no estoque fica em torno de R$ 10 mil, o que seria um investimento viável para vários tipos de empreendedor”, relata. O plano, contudo, deve sair do papel apenas em 2020. “Antes, queremos reforçar mais ainda o conceito e nossa marca. Justamente por isso, até dezembro, estaremos lançando o site para vendas online”, completa.
Para Vitor Abreu, analista do Sebrae em Pernambuco, a tendência dos fashions trucks, carros ou estruturas móveis de vendas de vestuário e calçados já tem aparecido nos eventos da cidade, mas não deve ser seguida por todos os empreendedores desses setores. “O primeiro passo é conhecer seu público. Nem sempre o público alvo vai precisar ser “pescado” no seu local de trabalho ou em um evento.
O segundo processo indispensável é um mapeamento dos locais que podem efetivamente receber o projeto e contribuir. Não dá para depender da sorte. O planejamento, nesse caso, é fundamental”, detalha. Ele reforça ainda que a estrutura não precisa começar grande. “O conceito itinerante deve ser testado e, para isso, quanto mais enxuta sua área de venda, melhor. Por fim, é importante divulgar. Usar as redes para falar do roteiro que já está agendado, panfletar, espalhar a notícia onde chegar. Isso vai fazer a diferença.”