SÁVIO GABRIEL
savio.gabriel@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 21/10/2017 03:00
Com 34 parques em operação e uma potência instalada de 701 megawatts (MW), Pernambuco é o quinto estado nordestino que mais gera energia por meio dos ventos, ficando atrás do Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará e Piauí, de acordo com dados de outubro da Abeeólica. Sem dispor da mesma incidência de ventos que os demais estados, o potencial pernambucano está nos parques híbridos, que geram tanto energia eólica quanto solar.
É o que afirma o secretário executivo de energia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Lula Cardoso Ayres. “A grande intensidade de ventos está no Sertão e Agreste, onde temos predominância à noite e de madrugada. Durante o dia é escassa”, diz Ayres, acrescentando que o fato de a incidência solar ser grande durante todo o dia é um dos fatores que estímulam os parques híbridos. Em 2015, foi inaugurado em Tacaratu, no Sertão, o primeiro parque híbrido do país, com capacidade de gerar 340 gigawatts/hora (GWh) por ano.
“Outra questão que faz com que o estado não gere tanta energia exclusivamente eólica quanto os demais é que Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia, por exemplo, têm uma costa muito maior que a nossa, com uma disponibilidade grande para a instalação das usinas”, diz o secretário, lembrando também que o litoral pernambucano é densamente ocupado.
Apesar disso, ele destaca que os mais de 700 MW gerados no estado correspondem a 30% de toda a demanda por energia no território pernambucano, que é de 2,4 mil MW. O governo do estado também tem trabalhado junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para flexibilizar a legislação, permitindo uma maior facilidade na construção de usinas híbridas.
Professor da escola de Engenharia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Antônio Feijó destaca que a implantação de projetos eólicos no estado aconteceu de forma mais tardia em comparação a outras regiões. “O Ceará foi quase que o pioneiro a implantar (o primeiro parque eólico do estado foi instalado em 2012), seguido por Rio Grande do Norte e Bahia”, explica. Segundo ele, os projetos em andamento em Pernambuco vão garantir um forte desenvolvimento nesse segmento nos próximos anos.
Atualmente, Pernambuco possui três usinas eólicas em construção: a Ventos de Santo Estevão IV, em Araripina, com capacidade de geração de 29 quilowatts (KW), e as de Serra das Vacas V e VII, ambas em Paranatama, com capacidade de 25,3 KW cada. Além disso, o estado também possui empresas que produzem equipamentos para a produção eólica, como pás para as turbinas, torres eólicas e as flanges (anéis responsáveis por unir os cilindros que formam as torres).
É o que afirma o secretário executivo de energia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Lula Cardoso Ayres. “A grande intensidade de ventos está no Sertão e Agreste, onde temos predominância à noite e de madrugada. Durante o dia é escassa”, diz Ayres, acrescentando que o fato de a incidência solar ser grande durante todo o dia é um dos fatores que estímulam os parques híbridos. Em 2015, foi inaugurado em Tacaratu, no Sertão, o primeiro parque híbrido do país, com capacidade de gerar 340 gigawatts/hora (GWh) por ano.
“Outra questão que faz com que o estado não gere tanta energia exclusivamente eólica quanto os demais é que Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia, por exemplo, têm uma costa muito maior que a nossa, com uma disponibilidade grande para a instalação das usinas”, diz o secretário, lembrando também que o litoral pernambucano é densamente ocupado.
Apesar disso, ele destaca que os mais de 700 MW gerados no estado correspondem a 30% de toda a demanda por energia no território pernambucano, que é de 2,4 mil MW. O governo do estado também tem trabalhado junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para flexibilizar a legislação, permitindo uma maior facilidade na construção de usinas híbridas.
Professor da escola de Engenharia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Antônio Feijó destaca que a implantação de projetos eólicos no estado aconteceu de forma mais tardia em comparação a outras regiões. “O Ceará foi quase que o pioneiro a implantar (o primeiro parque eólico do estado foi instalado em 2012), seguido por Rio Grande do Norte e Bahia”, explica. Segundo ele, os projetos em andamento em Pernambuco vão garantir um forte desenvolvimento nesse segmento nos próximos anos.
Atualmente, Pernambuco possui três usinas eólicas em construção: a Ventos de Santo Estevão IV, em Araripina, com capacidade de geração de 29 quilowatts (KW), e as de Serra das Vacas V e VII, ambas em Paranatama, com capacidade de 25,3 KW cada. Além disso, o estado também possui empresas que produzem equipamentos para a produção eólica, como pás para as turbinas, torres eólicas e as flanges (anéis responsáveis por unir os cilindros que formam as torres).
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