Índices refletem a realidade

Publicação: 29/06/2018 03:00

Quando são observados os indicadores específicos de desenvolvimento, as disparidades regionais ficam ainda mais evidentes. De acordo com o IFDM 2018, os municípios mais desenvolvidos do país registraram boa cobertura de educação infantil, com 64,7% das crianças até 5 anos matriculadas na pré-escola, enquanto o grupo das cidades piores colocadas no índice atendeu, em média, apenas 34,8% das crianças em idade escolar. Além disso, a taxa média de abandono entre os 500 municípios mais bem classificados, de apenas de 0,5%, foi quase 10 vezes menor do que a observada na lista das cidades menos desenvolvidas: 4,8%.

Na área de saúde, a desigualdade também fica nítida entre os municípios. O percentual de grávidas que tiveram acesso ao mínimo de sete consultas pré-natais, como recomenda o Ministério da Saúde, foi quase duas vezes maior (81,3%) nos municípios mais desenvolvidos do que nos piores colocados (46,4%). A taxa de óbitos infantis por causas evitáveis também apresenta percentuais distintos entre os dois grupos.

No quesito emprego e renda, também calculado pelo IFDM, a nota do grupo mais desenvolvido (0,4457) foi quase três vezes maior do que a pior nota do grupo menos desenvolvido (0,1572).