DESAFIO UNIVERSITáRIO » Crescimento pessoal e profissional

Publicação: 21/07/2018 03:00

Muito mais do que a prática profissional, o estágio no Núcleo de Práticas Jurídicas da Facipe trouxe para Thaís Ferreira o crescimento pessoal. “Desde o primeiro período, eu fiz a seleção para entrar no núcleo e fui selecionada. Além da prática profissional, meu maior ganho foi o pessoal. Perdi muito da minha timidez, que era algo que me atrapalhava pessoal e profissionalmente. Antes, eu mal atendia um telefone”, relata a estudante, que agora está no sétimo período do curso de direito.

Essa é a segunda universidade que Thaís ingressa. “Na primeira, eu não me adaptei ao curso. Nessa segunda tentativa, talvez esse contato com os professores e orientadores do estágio tenha me ajudado”, diz.

Para a estudante, a realização de práticas profissionais durante as graduações se tornaram algo essencial. “Se torna um critério. É essencial. Em sala, temos muita teoria e na hora de praticar, de, por exemplo, ouvir uma pessoa na Defensoria Pública e redigir uma petição, não sabe como fazer. É esse o diferencial. Muitas vezes, os estágios de fora aparecem em um segundo momento. As práticas abrem portas. Faz com que tenham coisas novas para questionar e aprender. Uma forma até de incentivar os alunos a terem certeza da profissão que estão escolhendo seguir”, diz.

Quando decidiu prestar vestibular para publicidade, Leonardo Costa nem pensou no estágio, mas buscou uma universidade que tivesse laboratórios. “Eu sabia que as práticas agregavam muito ao curso porque na sala você vê a teoria, mas tem que ter o raciocínio”, diz. Por isso, ao ser aprovado no vestibular da Aeso-Barros Melo, ele foi logo buscando informações de como melhor utilizar os recursos que a faculdade disponibilizava. “Os professores falaram sobre os estágios nos núcleos práticos. No meu caso, na agência de publicidade da faculdade e aí eu me interessei. No quarto período, eu passei na seleção para área de planejamento e, no semestre seguinte, consegui ser aprovado para a área de atendimento. É uma visibilidade que você ganha. Agrega muito ao curso. Muitos dos que passaram pela Inata e se formaram estão no mercado de trabalho. Abre muitas portas”, enfatiza.

Antes de escolher ingressar na área publicitária, o estudante optou por entrar em um curso técnico de edificações. “Além de não me identificar com a área, sentia falta dos laboratórios práticos”, conta. Hoje, Leonardo diz que, se fosse para escolher outro curso, observaria se a universidade possui prática profissional. “São muitos os benefícios. Além da prática profissional, existe a orientação direta com o professor, estreitando o relacionamento. Além disso, tem a questão da humanização. A Inata, por exemplo, trabalha para o terceiro setor. Então gera um lado mais humano em nós, que somos futuros profissionais e, em breve, iremos trabalhar com grandes clientes”, ressalta.