Estruturas de trabalho vivem revolução sem precedentes

Publicação: 18/08/2018 03:00

O mundo mudou e o mercado se modificou junto com ele. Nos Estados Unidos, várias lojas grandes de varejo estão fechando e o investimento tem sido feito no vendedor digital. No Brasil, o movimento vem crescendo nos últimos quatro anos, com a crise econômica.

“Hoje, o que todo mundo quer é reduzir o tamanho da estrutura da empresa, baratear o custo mensal. Então, com áreas ociosas, surge a figura do coworking. Alguém que tem um bom espaço, que tornou-se ocioso, e que pode receber pessoas para criar, desenvolver produtos, com figuras do anjo por trás”, informa Fernando Friedheim.

O Recife Antigo, por exemplo, é um bairro que tem incentivo fiscal para área digital e terminou se transformando em um verdadeiro ninho de inovações, com várias startups, algumas delas localizadas no espaço antes ocioso do Shopping Paço Alfândega. “São novos contratos jurídicos. Temos sete clientes que já fomentaram o coworking com a nossa consultoria jurídica”, acrescentou Érika Ferraz, sócia do escritório Ferraz|Friedheim.

A vantagem do coworking é obter renda com o espaço ocioso e até a possibilidade de ganhar um percentual pelo ganho da empresa. “São novos modelos de mercado e de direito, novas estruturas jurídicas criadas para atender a esse mercado. Surge o fato e o direito vem para regular. Ninguém quer mais grandes estruturas com folhas de pagamento imensas. Na China e nos Estados Unidos, é comum as pessoas trabalharem em casa.”