Publicação: 18/08/2018 03:00
Além de concorridas, as seleções são difíceis. Os participantes costumam passar por seis fases: triagem de currículos, testes escritos e on-line, dinâmica de grupo, painel de negócios e entrevista com gestores e diretores das empresas. Mas cada empresa pode inserir várias outras fases a seu critério. E os desafios não servem para medir só a capacidade técnica: o objetivo é conhecer o perfil comportamental e saber se o candidato é adequado para a empresa.
Para Cláudio Rodrigues, do Ciee, entre as características mais valorizadas estão criatividade, inteligência emocional, proatividade, objetividade, clareza ao se comunicar, facilidade de trabalhar em equipe. A principal é a capacidade de ter bons relacionamentos interpessoais.
“As pessoas que estão em processo de formação precisam aprender a ter contato mais direto com as pessoas da empresa”, ressalta. Mas ele destaca que, na hora da entrevista, é importante que a pessoa seja ela mesma e aja com naturalidade. Um erro bobo, que pode deixar muita gente de fora, é se descuidar nas redes sociais.
Segundo o administrador, cada vez mais companhias buscam e analisam os funcionários por meio delas. Fotos íntimas e comentários preconceituosos, por exemplo, podem eliminar um candidato. Um dos fatores que mais contribuem para a contratação é o conhecimento sobre a empresa, além de admiração. Algo que não dá para fingir: se a pessoa gosta, há brilho no olhos.
Sem dispersão
Por isso, é importante candidatar-se apenas a vagas em companhias com as quais você se identifica. Um vegano dificilmente seria feliz trabalhando num frigorífico, por exemplo. Se ele chegasse a ser contratado, a relação não seria benéfica para nenhum dos lados.
Geralmente as vagas são destinadas para todos os cursos de graduação e para qualquer parte do país. Muitos candidatos encontram dificuldades de escolher uma instituição preferida e, pensando em aumentar as chances de aprovação, se inscrevem em diversos processos.
Isso não é necessariamente negativo, mas dependendo da quantidade, o candidato pode ficar cansado e não conseguir demonstrar seu potencial máximo. É no que acredita a psicóloga Giulia Forte, analista de recrutamento e seleção do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios). “Acho interessante que o candidato procure oportunidades dentro de seu perfil. Não existe quantidade fechada de processos a que ele pode se candidatar ao mesmo tempo, mas ficaria ruim inscrever-se para seleções com atividades e perfis muito distintos.”
A analista explica que uma das etapas mais importantes do processo é a dinâmica em grupo, pois é nela que os examinadores constatam as competências comportamentais dos candidatos. “Por meio da avaliação, as empresas veem o que a pessoa tem para oferecer”, acrescenta Giulia. “Quando for falar, seja objetivo, verdadeiro e utilize o português corretamente. Também prepare-se para redigir ou discutir sobre atualidades do mundo e do país. Por fim, evite conversas paralelas quando organizadores ou outros participantes estiverem falando”, destaca.
Para Cláudio Rodrigues, do Ciee, entre as características mais valorizadas estão criatividade, inteligência emocional, proatividade, objetividade, clareza ao se comunicar, facilidade de trabalhar em equipe. A principal é a capacidade de ter bons relacionamentos interpessoais.
“As pessoas que estão em processo de formação precisam aprender a ter contato mais direto com as pessoas da empresa”, ressalta. Mas ele destaca que, na hora da entrevista, é importante que a pessoa seja ela mesma e aja com naturalidade. Um erro bobo, que pode deixar muita gente de fora, é se descuidar nas redes sociais.
Segundo o administrador, cada vez mais companhias buscam e analisam os funcionários por meio delas. Fotos íntimas e comentários preconceituosos, por exemplo, podem eliminar um candidato. Um dos fatores que mais contribuem para a contratação é o conhecimento sobre a empresa, além de admiração. Algo que não dá para fingir: se a pessoa gosta, há brilho no olhos.
Sem dispersão
Por isso, é importante candidatar-se apenas a vagas em companhias com as quais você se identifica. Um vegano dificilmente seria feliz trabalhando num frigorífico, por exemplo. Se ele chegasse a ser contratado, a relação não seria benéfica para nenhum dos lados.
Geralmente as vagas são destinadas para todos os cursos de graduação e para qualquer parte do país. Muitos candidatos encontram dificuldades de escolher uma instituição preferida e, pensando em aumentar as chances de aprovação, se inscrevem em diversos processos.
Isso não é necessariamente negativo, mas dependendo da quantidade, o candidato pode ficar cansado e não conseguir demonstrar seu potencial máximo. É no que acredita a psicóloga Giulia Forte, analista de recrutamento e seleção do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios). “Acho interessante que o candidato procure oportunidades dentro de seu perfil. Não existe quantidade fechada de processos a que ele pode se candidatar ao mesmo tempo, mas ficaria ruim inscrever-se para seleções com atividades e perfis muito distintos.”
A analista explica que uma das etapas mais importantes do processo é a dinâmica em grupo, pois é nela que os examinadores constatam as competências comportamentais dos candidatos. “Por meio da avaliação, as empresas veem o que a pessoa tem para oferecer”, acrescenta Giulia. “Quando for falar, seja objetivo, verdadeiro e utilize o português corretamente. Também prepare-se para redigir ou discutir sobre atualidades do mundo e do país. Por fim, evite conversas paralelas quando organizadores ou outros participantes estiverem falando”, destaca.
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