Pernambuco é um dos 14 estados mais afetados

José Matheus Santos
Especial para o Diario
economia@diariodepernambuco.com.br

Publicação: 15/11/2018 03:00

Um total de 16,7% da população encontra-se sem emprego, índice superior em quase cinco pontos percentuais ao país. No Brasil, a taxa de desemprego chegou a 11,9%. 

Outros estados do Nordeste também tiveram desempenho negativo. Na desocupação, Sergipe e Alagoas superaram os 17%, estando atrás apenas do Amapá, que teve desemprego de 18,3% no terceiro trimestre. 

O terceiro trimestre do ano contempla julho, agosto e setembro e ficou em queda em relação ao segundo trimestre do ano, com índice de 11,9%. Em abril, maio e junho, a taxa foi de 12,3%, queda de 0,4 ponto. 

Em relação ao terceiro trimestre do ano passado também houve redução no número de desempregos, quando a taxa era de 12,4%. 

Ainda alta, a taxa de desemprego está em queda desde o ano passado no país. O principal fator para isso é o crescimento da informalidade no trabalho, de maneira que isso está ocupando o espaço dos trabalhos formais, que têm carteira assinada e são protegidos pela legislação. O trabalho informal possui menos estabilidade, porém é a maneira pela qual milhões de brasileiros têm encontrado uma saída. 

O Nordeste possui 58,7%, o menor porcentual de formalização no setor privado entre as regiões do país. Três estados da região tiveram as menores taxas de formalização: Maranhão (51,1%), Piauí (54,1%) e Paraíba (54,9%). Em contrapartida, o Sudeste e o Sul têm três estados na ponta da formalização. São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina superam os 80%. No país, o volume de pessoas com carteira assinada chegou a 74,1%.