Fundo vai multiplicar o Camarada pelo Brasil
Grupo Vince, também investidor da Burger King, torna-se sócio da rede de restaurante pernambucano
Kauê Diniz
kaue.diniz@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 02/05/2019 03:00
Com a expertise de quem multiplicou as operações da Burger King no Brasil, passando de 150 para aproximadamente 700, em seis anos, a plataforma independente de investimentos nacional Vinci Partners pretende transformar o pernambucano Camarada Camarão em um restaurante de destaque nacional. Serão 20 novas unidades em várias regiões e o planejamento de chegar em São Paulo e Brasília para consolidar a marca, gerando, em até cinco anos, 1,5 mil postos de trabalho.
Os números da sociedade, a qual mantém a gestão da rede nas mãos do proprietário Sylvio Drummond como majoritário, não foram revelados, mas o modelo de investimentos da Vinci, através do Nordeste III Fundo de Investimentos em Participações, segue o formato de aportes de cerca de R$ 25 milhões a R$ 40 milhões em cada empresa e a fatia da participação societária de 25% a 45%.
O Camarada é o quarto investimento do Fundo NE III, desde 2017 na região, que dispõe, inicialmente, de R$ 240 milhões como aporte para empresas nordestinas. O Mundo do Cabeleireiro, a Diagmax e uma usina de biogás, em Igarassu, foram as apostas anteriores da Vinci.
“Acreditamos bastante no potencial do mercado de alimentação fora do lar. Na Vinci, fomos bem sucedidos na expansão do Burger King, onde investimos em 2011. Vamos trabalhar para tentar replicar essa história, agora com uma rede pernambucana e o fundador liderando a operação”, diz José Luis (Pepe) Pano, responsável pelo Fundo NE III, que está analisando mais um negócio, com uma empresa de tratamento de resíduos sólidos.
As negociações com o Camarada, que pertence ao grupo Drumattos - faz parte ainda do portfólio o Camarão & Cia, Pizza Studio e Recife’s Seafood Grill -, começaram no fim de 2017, segundo Sylvio Drummond, à frente desta rede desde 1999. “Foi um ano e seis meses desde que me procuraram. A princípio, eu não tinha interesse. Nos últimos anos, havia aberto uma unidade a cada ano. Mas eles foram pelas beiradas, fizeram uma proposta depois de expansão de mais 16 unidades. Fiquei assustado”, recorda Sylvio, citando que cada unidade requer um investimento médio de cerca de R$ 4,5 milhões e emprega 120 funcionários.
“Nunca foi o medo financeiro. Você sempre consegue o dinheiro para investir e nossos restaurantes têm rentabilidade. Mas minha preocupação sempre foi o operacional crescer com solidez, sem ameaçar a qualidade. Depois de dois meses de conversa, tomei a decisão de sair da zona de conforto. A Vinci vai estar por trás dessa gestão e eu vou poder manter o DNA do meu negócio”, conta Sylvio.
Com as conversas em andamento, o empresário aproveitou para ir destravando, no início de 2019, expansões para ainda este ano. Atualmente com seis casas (três no Recife, duas no Rio de Janeiro e uma em Sergipe), vai inaugurar mais três operações em shoppings no Nordeste: Fortaleza, em junho; Salvador, em outubro; João Pessoa, em novembro.
Em 2020, a página Nordeste é virada e pretende chegar com força em Brasília e São Paulo. “São praças primordiais para o nosso sucesso, onde não podemos ser mais um. Em São Paulo, talvez entremos com dois simultaneamente, com possibilidade de uma ser de rua”, adianta Sylvio, comentando que a quarta unidade prevista ano que vem é para Minas Gerais. Em 2021, a meta é reforçar o Sudeste, inclusive Rio de Janeiro, e chegar ao Sul.
Os números da sociedade, a qual mantém a gestão da rede nas mãos do proprietário Sylvio Drummond como majoritário, não foram revelados, mas o modelo de investimentos da Vinci, através do Nordeste III Fundo de Investimentos em Participações, segue o formato de aportes de cerca de R$ 25 milhões a R$ 40 milhões em cada empresa e a fatia da participação societária de 25% a 45%.
O Camarada é o quarto investimento do Fundo NE III, desde 2017 na região, que dispõe, inicialmente, de R$ 240 milhões como aporte para empresas nordestinas. O Mundo do Cabeleireiro, a Diagmax e uma usina de biogás, em Igarassu, foram as apostas anteriores da Vinci.
“Acreditamos bastante no potencial do mercado de alimentação fora do lar. Na Vinci, fomos bem sucedidos na expansão do Burger King, onde investimos em 2011. Vamos trabalhar para tentar replicar essa história, agora com uma rede pernambucana e o fundador liderando a operação”, diz José Luis (Pepe) Pano, responsável pelo Fundo NE III, que está analisando mais um negócio, com uma empresa de tratamento de resíduos sólidos.
As negociações com o Camarada, que pertence ao grupo Drumattos - faz parte ainda do portfólio o Camarão & Cia, Pizza Studio e Recife’s Seafood Grill -, começaram no fim de 2017, segundo Sylvio Drummond, à frente desta rede desde 1999. “Foi um ano e seis meses desde que me procuraram. A princípio, eu não tinha interesse. Nos últimos anos, havia aberto uma unidade a cada ano. Mas eles foram pelas beiradas, fizeram uma proposta depois de expansão de mais 16 unidades. Fiquei assustado”, recorda Sylvio, citando que cada unidade requer um investimento médio de cerca de R$ 4,5 milhões e emprega 120 funcionários.
“Nunca foi o medo financeiro. Você sempre consegue o dinheiro para investir e nossos restaurantes têm rentabilidade. Mas minha preocupação sempre foi o operacional crescer com solidez, sem ameaçar a qualidade. Depois de dois meses de conversa, tomei a decisão de sair da zona de conforto. A Vinci vai estar por trás dessa gestão e eu vou poder manter o DNA do meu negócio”, conta Sylvio.
Com as conversas em andamento, o empresário aproveitou para ir destravando, no início de 2019, expansões para ainda este ano. Atualmente com seis casas (três no Recife, duas no Rio de Janeiro e uma em Sergipe), vai inaugurar mais três operações em shoppings no Nordeste: Fortaleza, em junho; Salvador, em outubro; João Pessoa, em novembro.
Em 2020, a página Nordeste é virada e pretende chegar com força em Brasília e São Paulo. “São praças primordiais para o nosso sucesso, onde não podemos ser mais um. Em São Paulo, talvez entremos com dois simultaneamente, com possibilidade de uma ser de rua”, adianta Sylvio, comentando que a quarta unidade prevista ano que vem é para Minas Gerais. Em 2021, a meta é reforçar o Sudeste, inclusive Rio de Janeiro, e chegar ao Sul.