Find Up é o Uber dos técnicos
Pernambucanos criaram startup que liga usuários e técnicos, agilizando o atendimento e reduzindo custos em cerca de 30%
Publicação: 22/06/2019 03:00
Uma ideia puxa outra, rompe com um padrão e vira um grande negócio. Com o mesmo conceito renovador do Uber que conectou os usuários diretamente aos motoristas, muitos deles profissionais desempregados que precisavam trabalhar, uma startup pernambucana está conectando usuários de serviços de informática a técnicos profissionais. É a Find Up, criada em 2014 pelos sócios Fábio Freire, Gustavo Ferreira e Tiago Lira, e que hoje já atende em 550 cidades do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Peru, Chile, Estados Unidos, República Dominicana e México, além de Portugal e Espanha.
São mais de oito mil técnicos que chegam aos endereços dos clientes em até três horas, a partir do chamado por aplicativo no celular ou plataforma web – a forma mais usada pelos usuários corporativos. Na carteira de clientes, a Find Up conta com 85 empresas como a Calvin Klein (a primeira a aderir à lista), o Magazine Luiza, a Azul, as redes Smart Fit e Walmart, e a 99. Mas a empresa atende também pessoas físicas que podem contratar os serviços pagando com cartão de crédito.
Os técnicos resolvem todos os problemas de informática, de telefonia e aparelhos eletrônicos, inclusive os que estão ligados à internet das coisas (IoT). “Os serviços variam do conserto pontual de uma impressora que não liga à troca simultânea de 800 impressoras fiscais, reunindo nossa força de técnicos em todo o país”, explica o CEO da Find Up, Fábio Freire.
A Find Up tem até uma moeda virtual, o Up, que equivale a um chamado e que tem o mesmo valor em 311 cidades brasileiras. Os clientes, segundo Freire, são na maioria grandes empresas do varejo com atuação nacional e que estão adotando a startup não só pela agilidade no atendimento mas também pela possibilidade de economizar até 30% nas despesas com manutenção e reparos de equipamentos e sistemas em relação ao modelo tradicional do serviço – de onde vieram os fundadores do Find Up.
“Tínhamos uma empresa que atendia à IBM, a Stefanini, entre outros grandes clientes, mas ficávamos entre nosso cliente e os técnicos, vivendo a angústia de acompanhar toda a movimentação do técnico até concluir o atendimento. Hoje, com a Find Up, quem faz isso é o cliente, com transparência, em tempo real. Se houver algum problema e o técnico não puder ir, outro que estiver próximo é acionado de imediato”, explica o CEO.
Tendo a tecnologia do Uber como benchmark, os sócios resolveram fazer uma revolução digital criando a nova empresa que começou incubada no Impact Hub, no Recife, ganhando em agilidade e em versatilidade, características básicas das startups.
Enxuta e versátil
Hoje a sede continua no Recife e funciona com apenas 23 pessoas, incluindo os fundadores: Tiago, na força de vendas, e Gustavo como COO, à frente das operações. Os três têm um propósito único de ajudar as pessoas que precisam trabalhar, gerando oportunidades e incentivando os técnicos na formalização como Microempreendedores Individuais – MEI, o que lhes garante a emissão das notas fiscais e o pagamento rápido peos serviços prestados. Os técnicos, segundo o CEO Fábio Freire, recebem um bônus fixo por cada serviço. Os clientes podem escolher o seu técnico preferencial mas, se na hora do problema ele estiver ocupado, segue outro. Essa agilidade das startups, também representadas pela versatilidade, é um trunfo num mercado de gigantes como a IBM que subcontrata os serviços dos técnicos.
A experiência neste papel é uma das bases da Find Up para continuar a crescer mas os sócios sabem que isso não basta e criaram uma espécie de conselho informal que reúne os mentores, futuros sócios. Entre eles, o empresário e ex-CEO do Cesar – Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, Sérgio Cavalcante, que conheceu os fundadores da Find Up num minicurso. “Por conta das conexões surgiu um conselho informal que pode contribuir com mentoria e, em troca, fomos contemplados com stock options. Quando exercermos um pouco mais nosso papel de orientadores do negócio, vamos ter ações as ações que foram garantidas”, explica Cavalcante.
São mais de oito mil técnicos que chegam aos endereços dos clientes em até três horas, a partir do chamado por aplicativo no celular ou plataforma web – a forma mais usada pelos usuários corporativos. Na carteira de clientes, a Find Up conta com 85 empresas como a Calvin Klein (a primeira a aderir à lista), o Magazine Luiza, a Azul, as redes Smart Fit e Walmart, e a 99. Mas a empresa atende também pessoas físicas que podem contratar os serviços pagando com cartão de crédito.
Os técnicos resolvem todos os problemas de informática, de telefonia e aparelhos eletrônicos, inclusive os que estão ligados à internet das coisas (IoT). “Os serviços variam do conserto pontual de uma impressora que não liga à troca simultânea de 800 impressoras fiscais, reunindo nossa força de técnicos em todo o país”, explica o CEO da Find Up, Fábio Freire.
A Find Up tem até uma moeda virtual, o Up, que equivale a um chamado e que tem o mesmo valor em 311 cidades brasileiras. Os clientes, segundo Freire, são na maioria grandes empresas do varejo com atuação nacional e que estão adotando a startup não só pela agilidade no atendimento mas também pela possibilidade de economizar até 30% nas despesas com manutenção e reparos de equipamentos e sistemas em relação ao modelo tradicional do serviço – de onde vieram os fundadores do Find Up.
“Tínhamos uma empresa que atendia à IBM, a Stefanini, entre outros grandes clientes, mas ficávamos entre nosso cliente e os técnicos, vivendo a angústia de acompanhar toda a movimentação do técnico até concluir o atendimento. Hoje, com a Find Up, quem faz isso é o cliente, com transparência, em tempo real. Se houver algum problema e o técnico não puder ir, outro que estiver próximo é acionado de imediato”, explica o CEO.
Tendo a tecnologia do Uber como benchmark, os sócios resolveram fazer uma revolução digital criando a nova empresa que começou incubada no Impact Hub, no Recife, ganhando em agilidade e em versatilidade, características básicas das startups.
Enxuta e versátil
Hoje a sede continua no Recife e funciona com apenas 23 pessoas, incluindo os fundadores: Tiago, na força de vendas, e Gustavo como COO, à frente das operações. Os três têm um propósito único de ajudar as pessoas que precisam trabalhar, gerando oportunidades e incentivando os técnicos na formalização como Microempreendedores Individuais – MEI, o que lhes garante a emissão das notas fiscais e o pagamento rápido peos serviços prestados. Os técnicos, segundo o CEO Fábio Freire, recebem um bônus fixo por cada serviço. Os clientes podem escolher o seu técnico preferencial mas, se na hora do problema ele estiver ocupado, segue outro. Essa agilidade das startups, também representadas pela versatilidade, é um trunfo num mercado de gigantes como a IBM que subcontrata os serviços dos técnicos.
A experiência neste papel é uma das bases da Find Up para continuar a crescer mas os sócios sabem que isso não basta e criaram uma espécie de conselho informal que reúne os mentores, futuros sócios. Entre eles, o empresário e ex-CEO do Cesar – Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, Sérgio Cavalcante, que conheceu os fundadores da Find Up num minicurso. “Por conta das conexões surgiu um conselho informal que pode contribuir com mentoria e, em troca, fomos contemplados com stock options. Quando exercermos um pouco mais nosso papel de orientadores do negócio, vamos ter ações as ações que foram garantidas”, explica Cavalcante.