Franquias chegam à cerveja artesanal
A MBF e a Alles Blue chegam para desenvolver negócios entre empresas em torno da produção artesanal
Etiene Ramos
Publicação: 29/06/2019 09:00
O empresário pernambucano Leonardo Lamartine, CEO do Grupo Bonaparte que detém seis marcas franqueadoras de alimentação, investe agora no crescente mercado da cerveja artesanal onde despontam 1000 marcas no país. Na 28ª edição da ABF Franchising Expo 2019, realizada esta semana, em São Paulo, ele lançou o que considera a primeira franquia B2B do Brasil: a MBF, sigla de Micro Brew Franchising, uma sacada com os sócios Jadir Rocha e Luciano Fialho para desenvolver as cervejarias artesanais.
A MBF reúne a expertise de Lamartine em franquias, a de Jadir na esfera tributária e a de Luciano, mestre cervejeiro com formação na Bélgica e vivência na Ambev, para oferecer uma solução em logística, tributos, insumos e técnicas de produção, aos produtores de cerveja. Do início da montagem do novo negócio, há dois anos, ao lançamento, já investiram R$ 2,5 milhões.
Paralelamente, o Grupo Bonaparte associou-se à Alles Blau, a primeira franquia de cerveja artesanal do país e que já tornou-se a primeira cliente da MBF. “A Alles Blau pluga na MBF e está pronta para se expandir em nível nacional. Nossa meta é termos entre dez e quinze fábricas parceiras com contrato com a MBF este ano”, explica Lamartine. A proposta é prestar consultoria, entregar os insumos para produção da cerveja, que vão de malte às garrafas, e acompanhar a qualidade de execução da receita do franqueador pelos franqueados, entre outras atividades.
Lamartine vê a possibilidade de vários negócios, fomentando o perfil B2B, já que todos os associados da BMF podem ser franqueadores das marcas. “É como um condomínio de cervejas artesanais”, explica. A franquia oferece quatro formatos de investimentos com capital de instalação de R$ 161 mil a R$ 275 mil, de acordo com o volume de produção por brassagem – a mistura da água com o malte. Começa em 50 litros e vai até 250 litros, sempre com possibilidade de expandir a fm de atender à demanda.
Aos iniciantes, a BMF propõe a produção de três a quatro dos 170 estilos de cervejas que existem. Seriam as cervejas mais comerciais, mais conhecidos como a pilsen, a TPA, a APA e a Witbie. “Um restaurante pode ter sua microcervejaria com produtos de qualidade superior e boa margem de lucro. É também uma estratégia de marketing”, explica Leonardo Lamartine, adiantando que uma rede de supermercados do Maranhão vai produzir sua própria cerveja e também vender a Alles Blau.
Do carrinho ao pub
Para ser franqueado da Alles Blau, pode-se partir do carrinho, investindo R$ 10 mil em capital de instalação, com previsão de faturamento mensal de R$ 9 mil. Em seguida, vem a opção do Beer Truck, um veículo adaptado para levar a marca a locais e eventos públicos; um quiosque; um pub; e um brew pub, um bar que produz sua própria cerveja com o supervisão da franqueadora, e representa o maior custo de instalação: R$ 515 mil. Para Davi Zimmermann, diretor e sommelier da Alles Blau, a aliança com o Grupo Bonaparte reforça o perfil de inovação da cerveja artesanal que, segundo a Associação Brasileira de Cerveja Artesanal – Abracerva, cresceu 30% no ano passado. “Este crescimento abre o espaço para o modelo de franquia e democratiza o acesso em todas as regiões do Brasil”, avalia Zimmermann.
A MBF reúne a expertise de Lamartine em franquias, a de Jadir na esfera tributária e a de Luciano, mestre cervejeiro com formação na Bélgica e vivência na Ambev, para oferecer uma solução em logística, tributos, insumos e técnicas de produção, aos produtores de cerveja. Do início da montagem do novo negócio, há dois anos, ao lançamento, já investiram R$ 2,5 milhões.
Paralelamente, o Grupo Bonaparte associou-se à Alles Blau, a primeira franquia de cerveja artesanal do país e que já tornou-se a primeira cliente da MBF. “A Alles Blau pluga na MBF e está pronta para se expandir em nível nacional. Nossa meta é termos entre dez e quinze fábricas parceiras com contrato com a MBF este ano”, explica Lamartine. A proposta é prestar consultoria, entregar os insumos para produção da cerveja, que vão de malte às garrafas, e acompanhar a qualidade de execução da receita do franqueador pelos franqueados, entre outras atividades.
Lamartine vê a possibilidade de vários negócios, fomentando o perfil B2B, já que todos os associados da BMF podem ser franqueadores das marcas. “É como um condomínio de cervejas artesanais”, explica. A franquia oferece quatro formatos de investimentos com capital de instalação de R$ 161 mil a R$ 275 mil, de acordo com o volume de produção por brassagem – a mistura da água com o malte. Começa em 50 litros e vai até 250 litros, sempre com possibilidade de expandir a fm de atender à demanda.
Aos iniciantes, a BMF propõe a produção de três a quatro dos 170 estilos de cervejas que existem. Seriam as cervejas mais comerciais, mais conhecidos como a pilsen, a TPA, a APA e a Witbie. “Um restaurante pode ter sua microcervejaria com produtos de qualidade superior e boa margem de lucro. É também uma estratégia de marketing”, explica Leonardo Lamartine, adiantando que uma rede de supermercados do Maranhão vai produzir sua própria cerveja e também vender a Alles Blau.
Do carrinho ao pub
Para ser franqueado da Alles Blau, pode-se partir do carrinho, investindo R$ 10 mil em capital de instalação, com previsão de faturamento mensal de R$ 9 mil. Em seguida, vem a opção do Beer Truck, um veículo adaptado para levar a marca a locais e eventos públicos; um quiosque; um pub; e um brew pub, um bar que produz sua própria cerveja com o supervisão da franqueadora, e representa o maior custo de instalação: R$ 515 mil. Para Davi Zimmermann, diretor e sommelier da Alles Blau, a aliança com o Grupo Bonaparte reforça o perfil de inovação da cerveja artesanal que, segundo a Associação Brasileira de Cerveja Artesanal – Abracerva, cresceu 30% no ano passado. “Este crescimento abre o espaço para o modelo de franquia e democratiza o acesso em todas as regiões do Brasil”, avalia Zimmermann.