O preço do retorno à normalidade

Publicação: 06/06/2020 03:00

Para pensar em reabrir, a All4Kids fez um planejamento que demandará investimentos. Segundo Fabíola Monteiro, proprietária da escola, a adequação inclui tapetes higienizantes para sanitarização de calçados, totens de álcool em gel acionados por pedais, divisórias transparentes para salas de aulas e máscaras para todos os profissionais.

E, nisso, Fabíola conta apenas o que precisará para voltar às atividades presenciais. “Fora isso, já investimos nas aulas online. Foi preciso edição de vídeos, alugar microfones, além de disponibilizar transporte escolar para os profissionais”, relembra.

Segundo o diretor executivo do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco, Arnaldo Mendonça, a forma e os custos do retorno, que será gradual, já estão em debate. “Por ora, definimos que o uso de máscaras e de face field (proteção facial completa) para professoras e auxiliares, além de termômetro de testa para aferir temperatura na entrada e a orientação de estabelecer maior número de recreios, revezando as turmas”.

Dados
De acordo com o sindicato do segmento, as escolas particulares de Pernambuco empregam em torno de 50 mil pessoas diretamente, sem contar com funcionários terceirizados ou que prestam serviços como cantina. “Muitas tiveram que recorrer à MP (Medida Provisória 936) para os administrativos, mas não se pode fazer isso com os professores. Ainda não tomamos conhecimento de dispensa de professores por agora, mas é possível que haja na volta”.