Compras online aumentam 22,2% no Brasil A expectativa de crescimento para o nicho é de 20,73% entre 2022 e 2025 no país, quase o dobro da média nacional e acima dos EUA e do Japão

Publicação: 13/08/2022 06:35

Com números de destaque desde o início da pandemia de Covid-19, o Brasil assumiu o primeiro lugar no ranking de crescimento de compras online. De acordo com estudo divulgado pela CupomValido.com.br, plataforma de cupons de descontos online, o país obteve expansão de 22,2% no volume de compras em 2022 e tem perspectiva de variação positiva de 20,73% entre 2022 e 2025.

O Brasil, segundo a pesquisa, possui uma expectativa de crescimento quase duas vezes maior que a média mundial (11,35%), e acima até de países como Japão (14,7%), Estados Unidos (14,55%) e França (11,68%). A Argentina obteve a segunda posição, com crescimento de 20,6% no ano. Turquia (20,4%), Rússia (18,7%), Índia (18,4%) e África do Sul (17,1%) vêm em seguida.

Dos países que compõem o grupo das economias mais ricas do mundo, a Itália é a que vem em melhor posição, com expansão de 16,4%, seguido por Japão (14,7%), Estados Unidos (14,5%) e Espanha (14,1%).

“A pandemia é um dos primeiros fatores que colocam o Brasil na primeira posição, pois, com as lojas físicas fechadas, fez com que diversos brasileiros passassem a realizar sua primeira compra on-line. Ao encontrar facilidade na compra, métodos de pagamento instantâneos (como o PIX), e entregas rápidas (diversas lojas com entregas em um dia útil), muitos deles se tornaram consumidores recorrentes”, afirma o estudo.

Se o crescimento das compras online no país foi destaque na pesquisa, o Brasil ocupa colocação modesta quando se considera o percentual de clientes que realizaram pelo menos uma compra nos últimos 12 meses. O estudo aponta que apenas 49% da população brasileira optaram por gastar no período, o que faz o país a ocupar o nono lugar na classificação.

Segundo o Cupom Válido, o primeiro lugar é ocupado pelo Reino Unido, onde 84% da população comprou pela internet no último ano. Estados Unidos e Japão (77%), Alemanha (74%), Canadá (69%) e China (64%) aparecem em seguida no ranking.

(Roger Dias, do Correio Braziliense)