Desocupação cai para 13,6% em Pernambuco O índice do segundo trimestre de 2022 é 3,4 pontos percentuais menor do que a taxa registrada pela PNAD Contínua entre os meses de janeiro e março deste ano

Publicação: 13/08/2022 06:35

A taxa de desocupação em Pernambuco, considerando os habitantes de 14 anos ou mais, fechou o segundo trimestre de 2022 em 13,6%. No primeiro trimestre, era de 17%. O novo índice consta na Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média nacional do trimestre ficou em 9,3%.

Com o resultado, Pernambuco atinge sua menor marca de desocupação desde o início da pandemia, elevando em 4,4% a quantidade de pessoas ocupadas. O número de pessoas ocupadas subiu de 3 milhões e 531 mil pessoas, no primeiro trimestre deste ano, para 3 milhões e 686 mil trabalhadores, no segundo trimestre. Em comparação com o mesmo período de 2021, o aumento foi de 13,1%.

“O estado ainda tem uma das maiores taxas de desocupação do Brasil por conta de características históricas e estruturais dos mercados de trabalho locais. Porém, considerando o período antes da pandemia, este foi o menor resultado já registrado em Pernambuco. Também é o menor desde o segundo trimestre de 2015, 9,2%”, afirmou o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco, Alberes Lopes.

Entre a população empregada, o avanço foi de 4,2% no acumulado de abril, maio e junho. Neste período, a maior alta ficou por conta dos trabalhadores por conta própria, população que cresceu 7%. No total, os trabalhadores autônomos, formalizados ou não, representam atualmente 32,2% dos pernambucanos ocupados.

A taxa de desocupação pernambucana é a segunda maior do país, ficando atrás somente da Bahia, com 15,5%. Santa Catarina e do Mato Grosso apresentaram os melhores resultados no segundo trimestre, com 3,9% e 4,4%, respectivamente.