Difícil missão de lidar com catástrofes

Publicação: 09/09/2017 09:00

Aproximadamente  37.500 militares das Forças Armadas brasileiras integraram as tropas MINUSTAH (incluindo 213 mulheres). Ao longo desses 13 anos, a ajuda humanitária foi de grande importância para os que vivem numa terra marcada por tantas catástrofes naturais e doenças, como a cólera, ainda não erradicada, e a Aids.  Em 2010, um terremoto provocou uma dos maiores desastres, matando cerca de 300 mil pessoas, incluindo 18 soldados brasileiros. A ilha caribenha tentava se recuperar  das consequências dessa tragédia, quando mais uma vez  a natureza foi cruel com o país mais pobre das Américas. Em 2016, o furacão Matthew causou mais destruição. Devastou casas e agricultura, deixando o país assolado pela miséria.

Sua maior participação  foi na reestruturação da ordem de segurança pública, na perfuração de poços, limpeza de valas, distribuição de água, destruição de explosivos e  recuperação de ruas, avenidas e estradas. Para se ter uma ideia, no inicio da missão, um percurso de 200km (+ ou - a distância  entre Recife e Garanhuns) era preciso levar cerca de 4 dias. Hoje esse mesmo trajeto pode ser feito em até 6 horas, que ainda é muito tempo.

Ilha precisou ser construída outra vez
Em 2010, um terremoto devastou o Haiti ao causar a morte de aproximadamente 300.000 pessoas

Bem mais do que uma partida de futebol
Fãs do futebol brasileiro, as crianças haitianas costumam jogar bola nas ruas. As “peladas” com os capacetes azuis se tornaram frequentes

O Brasil para sempre presente no Haiti
Foto de uma estudante da escola brasileira Sagrado Coração de Jesus. Inaugurada em 2012 e mantida com doações internacionais, a escola tem cerca de 340 alunos.

MINUSTAH
  • 2004 - início
  • Setembro de 2017 - desmobilização  das tropas
  • 37 mil militares brasileiros
  • 30.359 do Exército
  • 6.299 da Marinha
  • 350 da Aeronáutica
  • 15 de outubro de 2017 - Prazo final para que os últimos militares deixem