Israel fecha templos religiosos

Publicação: 26/03/2020 03:00

Até as sinagogas vão fechar em Israel para tentar reduzir a propagação do coronavírus no país. A decisão foi tomada pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, junto ao ministério da Saúde. Durante sete dias, haverá distância limitada para quem sair às ruas e de redução de 25% na frota atual do transporte público. A Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, também fechou as portas.

Todos os locais de culto foram fechados, mas as cerimônias são permitidas no exterior, com um máximo de dez pessoas. Há dias já não era possível sair de casa a não ser para comprar alimentos ou medicamentos em Israel. O novo documento estabelece que quem não atender a esses requisitos não pode se afastar mais de 100 metros da própria residência. A medida visa, principalmente, aos que querem se exercitar fora de casa.

Outras exceções, numa lista de 14 itens, incluem doação de sangue, comparecimento a funerais, casamentos, circuncisões e ao Knesset, o Parlamento de Israel. A presença em atos também foi liberada para preservar o direito de protestar. Os manifestantes, no entanto, devem respeitar uma distância de dois metros entre as pessoas, em grupos de dez, sem aglomerações.

A Igreja do Santo Sepulcro, onde segundo a tradição cristã, fechou ontem. O número de visitantes caiu drasticamente nas últimas semanas, depois que as autoridades limitaram o acesso a viajantes estrangeiros para o coronavírus.

O fechamento ocorre pouco antes da Páscoa, programada para o segundo final de semana de abril, e após o fechamento de outros lugares como o Monte do Templo, o terceiro lugar sagrado do Islã, inacessível desde segunda-feira. (AFP)