MARINA SILVA » Com risco de ficar sem palanque

Rosália Rangel
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Publicação: 21/07/2018 03:00

A pré-candidata à Presidência Marina Silva (Rede) enfrenta dificuldade para montar um palanque que possa lhe garantir um espaço para o seu projeto. Em 2014, a ex-senadora disputou a eleição pelo PSB em substituição ao presidenciável do partido Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo em Santos (SP).

Hoje, o nome de Marina, inclusive, sequer é lembrado nas rodas de conversas socialistas. Ao contrário disso, alguns líderes da sigla já chegaram a afirmar, quando questionados sobre a possibilidade de fechar uma parceira com o PSB, que a ex-senadora “cuida da campanha dela e nós cuidamos da nossa”, foi a frase dita pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio, em uma de suas entrevistas. Quanto esteve no Recife, em fevereiro passado, Marina, ao contrário de outros presidenciáveis, não cumpriu agenda oficial com o governador Paulo Câmara (PSB) nem com Geraldo Julio. Ela esteve apenas com a ex-primeira dama Renata Campos para uma visita mais pessoal que política. Vale lembrar que na última pesquisa Datamétrica, divulgada pelo Diario nesta semana, Marina Silva aparece com 3% das intenções de voto (estimulado) entre os eleitores pernambucanos.

No estado, Marina Silva também corre o risco de perder o pré-candidato ao governo do estado, Julio  Lóssio (Rede). Prefeito de Petrolina por duas vezes, Lóssio vem sendo sondado para compor sa chapa da précandidata do PT, Marília Arraes, no cargo de vice.