Publicação: 12/09/2018 03:00
Um dos advogados de Lula, Luiz Eduardo Greenhalgh leu uma “carta ao povo brasileiro”, escrita pelo ex-presidente. No texto, Lula critica o Judiciário, afirma que foi incluído “artificialmente” na Lei da Ficha Limpa e diz que “na verdade, proibiram o povo brasileiro de votar livremente para mudar a triste realidade do país”.
“Por ação, omissão e protelação, o Judiciário brasileiro privou o País de um processo eleitoral com a presença de todas as forças políticas. Cassaram o direito do povo de votar livremente. Agora querem me proibir de falar ao povo e até de aparecer na televisão. Me censuram, como na época da ditadura”, diz o texto.
Em seguida, Lula passa o bastão. “Estou indicando ao PT e à Coligação O Povo Feliz de Novo a substituição da minha candidatura pela do companheiro Fernando Haddad, que até este momento desempenhou com extrema lealdade a posição de candidato a vice-presidente.”
Com semblante fechado, Haddad abriu o discurso afirmando que Lula representou “um divisor de águas na história do Brasil”, por ter “saído das entranhas do povo e chegou à Presidência da República ultrapassando todos os obstáculos que a vida lhe impôs”.
Haddad também criticou os governos anteriores ao do petista e principalmente a gestão de Michel Temer. “Depois de vencida a luta contra a ditadura, eu imaginava que meus filhos e netos teriam outras frentes de batalha, mas que a democracia estava definitivamente consolidada. Depois do governo Lula, eu imaginava que o Brasil estava fora do mapa da fome, que nós nunca mais iríamos enfrentar o flagelo da fome. Bastaram dois anos para que o Brasil voltasse ao mapa da fome”, afirmou.
Haddad disse ainda que “o que incomodou foi o fato de uma pessoa sem diploma superior, por vontade política”, fazer “o que eles não conseguiram fazer em 500 anos”. Citada por diversas vezes, Manuela d’Ávila não discursou. (AE)
“Por ação, omissão e protelação, o Judiciário brasileiro privou o País de um processo eleitoral com a presença de todas as forças políticas. Cassaram o direito do povo de votar livremente. Agora querem me proibir de falar ao povo e até de aparecer na televisão. Me censuram, como na época da ditadura”, diz o texto.
Em seguida, Lula passa o bastão. “Estou indicando ao PT e à Coligação O Povo Feliz de Novo a substituição da minha candidatura pela do companheiro Fernando Haddad, que até este momento desempenhou com extrema lealdade a posição de candidato a vice-presidente.”
Com semblante fechado, Haddad abriu o discurso afirmando que Lula representou “um divisor de águas na história do Brasil”, por ter “saído das entranhas do povo e chegou à Presidência da República ultrapassando todos os obstáculos que a vida lhe impôs”.
Haddad também criticou os governos anteriores ao do petista e principalmente a gestão de Michel Temer. “Depois de vencida a luta contra a ditadura, eu imaginava que meus filhos e netos teriam outras frentes de batalha, mas que a democracia estava definitivamente consolidada. Depois do governo Lula, eu imaginava que o Brasil estava fora do mapa da fome, que nós nunca mais iríamos enfrentar o flagelo da fome. Bastaram dois anos para que o Brasil voltasse ao mapa da fome”, afirmou.
Haddad disse ainda que “o que incomodou foi o fato de uma pessoa sem diploma superior, por vontade política”, fazer “o que eles não conseguiram fazer em 500 anos”. Citada por diversas vezes, Manuela d’Ávila não discursou. (AE)
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