O novo movimento da deputada federal Marília Arraes (PT) pode agilizar o processo que já fora aberto na Comissão de Ética do partido. “As atitudes não pensadas de Marília podem trazer consequências sérias para ela”. Essa afirmação foi dada por um correligionário da petista em entrevista ao Diario.
 
Um aliado pernambucano assinalou à reportagem que “essa nova atitude dela pode acelerar o que poderia estar esfriando”, se referindo ao processo interno aberto em março deste ano. Há cerca de um mês, a Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores decidiu abrir, por 16 votos a 4, um processo na Comissão de Ética da sigla para apurar atitudes da parlamentar pernambucana. Punição interna ou até mesmo expulsão estão no radar. A votação e o desenrolar do processo, segundo adiantou uma fonte à reportagem, foram adiados devido às novas prioridades dentro do partido. “Coisas de necessidade mais urgentes vieram à tona e fizeram com que a votação e o andar da decisão fossem adiados, mas não foram cancelados”, ressaltou a fonte.
 
A nova “jogada” de Marília (PT) não foi bem vista pelas lideranças do partido. Em reserva, elas assinalaram ao Diario que “ela precisa parar de agir de forma pessoal e partir para o coletivo”. “Passou da hora de alguém tomar as rédeas dela... se não escuta de forma natural, vai ter que sofrer consequências pra entender”, disparou uma fonte petista.