Feitosa: "É inadimissível o que Moro fez"
Deputado estadual faz críticas ao ex-ministro da Justiça e diz acreditar que a eleição de 2022 no Brasil interessa à comunidade internacional
João Victor Paiva
politica@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 07/12/2021 03:00
O deputado estadual Alberto Feitosa (PSC) foi entrevistado no Manhã na Clube de ontem. No programa apresentado pelo titular da coluna Diario Político, Rhaldney Santos, Feitosa debateu algumas questões relacionadas a temas como a pandemia da Covid-19 e as eleições presidenciais do próximo ano.
O deputado apontou que a corrida presidencial do próximo ano “não vai ser só nacionalizada, vai ser internacionalizada. Bolsonaro é, hoje, o último líder de direita do mundo ocupando um cargo eletivo e com possibilidade de renovar esse cargo. Então, todo mundo da direita está de olho em Bolsonaro”.
O deputado também enxerga uma disputada polarizada entre o atual chefe do Executivo Federal e o candidato do PT, o ex-presidente Lula. Questionado sobre a entrada de João Doria (PSDB) e Sergio Moro (Podemos) na disputa, Feitosa argumentou que o tucano só será candidato por receio de perder à reeleição ao Governo de São Paulo.
Sobre o ex-ministro do governo Bolsonaro, o parlamentar disse que “o Brasil não gosta de delator”, referindo-se às acusações feitas por Moro ao justificar sua saída do Ministério da Justiça e Segurança Pública. “É inadmissível o que Moro fez. Gravou o presidente da República, trocou mensagem com o presidente da República, ele como ministro da Justiça, e liberou para a imprensa. O Brasil não vai votar num homem desse”, opinou.
Em relação ao pleito estadual, Feitosa apontou uma “desarrumação” no campo da centro-esquerda, mencionando a indefinição atual do PSB. Entre os nomes preferidos pelo deputado para a disputa ao Governo de Pernambuco, em 2022, estão a correligionária e colega de Alepe Clarrisa Tércio, o ministro do Turismo, Gilson Machado, e o Coronel Meira (PTB). Apesar das predileções, Feitosa elogiou outros nomes, como os dos prefeitos Anderson Ferreira, Miguel Coelho e Raquel Lyra. “Todos eles com muito sucesso, com muita aprovação, andando pelo estado. Eu espero que eles possam conversar e montem uma chapa”, disse.
O deputado apontou que a corrida presidencial do próximo ano “não vai ser só nacionalizada, vai ser internacionalizada. Bolsonaro é, hoje, o último líder de direita do mundo ocupando um cargo eletivo e com possibilidade de renovar esse cargo. Então, todo mundo da direita está de olho em Bolsonaro”.
O deputado também enxerga uma disputada polarizada entre o atual chefe do Executivo Federal e o candidato do PT, o ex-presidente Lula. Questionado sobre a entrada de João Doria (PSDB) e Sergio Moro (Podemos) na disputa, Feitosa argumentou que o tucano só será candidato por receio de perder à reeleição ao Governo de São Paulo.
Sobre o ex-ministro do governo Bolsonaro, o parlamentar disse que “o Brasil não gosta de delator”, referindo-se às acusações feitas por Moro ao justificar sua saída do Ministério da Justiça e Segurança Pública. “É inadmissível o que Moro fez. Gravou o presidente da República, trocou mensagem com o presidente da República, ele como ministro da Justiça, e liberou para a imprensa. O Brasil não vai votar num homem desse”, opinou.
Em relação ao pleito estadual, Feitosa apontou uma “desarrumação” no campo da centro-esquerda, mencionando a indefinição atual do PSB. Entre os nomes preferidos pelo deputado para a disputa ao Governo de Pernambuco, em 2022, estão a correligionária e colega de Alepe Clarrisa Tércio, o ministro do Turismo, Gilson Machado, e o Coronel Meira (PTB). Apesar das predileções, Feitosa elogiou outros nomes, como os dos prefeitos Anderson Ferreira, Miguel Coelho e Raquel Lyra. “Todos eles com muito sucesso, com muita aprovação, andando pelo estado. Eu espero que eles possam conversar e montem uma chapa”, disse.