PP e Avante mais perto do palanque de Marília Presidente estadual do PROS, Bruno Rodrigues acredita que as duas siglas vão se juntar à pré-candidata e defende o Progressistas como "importante parceiro"

Publicação: 18/05/2022 03:00

Em entrevista à Rádio Clube, ontem, o presidente estadual do PROS, Bruno Rodrigues, comentou a organização do palanque de Marília Arraes (SD) nas eleições deste ano. Na visão do ex-deputado, os partidos Progressistas e Avante têm tudo para ajudar a candidatura da deputada ao Palácio do Campo das Princesas.
 
“Penso que o PP poderá ser um grande parceiro, talvez o maior parceiro da aliança pelo tempo de televisão, pela bancada expressiva na Assembleia, com 11 deputados estaduais, além de dois federais. Então, o PP vindo realmente dará uma musculatura muito grande”, comentou o dirigente, que também apontou o deputado Sebastião Oliveira (Avante) como um nome qualificado para ocupar o posto de vice na chapa.
 
Comandado por Rodrigues, o PROS foi o primeiro partido a se aliar com Marília e tem auxiliado a deputada no diálogo com partidos conservadores. “Esse barco é feito coração de mãe: cabe todo mundo. Quanto mais gente, melhor”, disse o ex-deputado, se referindo ao arco de alianças que pretende montar em torno da candidatura do Solidariedade. Nos bastidores, a chegada do PP e do Avante à coligação é dada como certa.
 
Ainda na entrevista, o presidente estadual do PROS defendeu que Marília é o “retrato de Lula em Pernambuco”, diferentemente do PSB que tenta usar a imagem do ex-presidente como “tábua de salvação”.
 
“Como o governo está muito desgastado, está desaprovado, o candidato patina nas pesquisas, a tábua de salvação é Lula, porque, evidentemente, todos sabem que foi um grande presidente – eu não tenho dúvida, inclusive, que foi o maior presidente para Pernambuco de toda a história, foi o presidente que mais ajudou Pernambuco, é pernambucano, inclusive, então ele tem raízes aqui e tem uma ampla aprovação. O PSB se pega nisso para tentar ter alguma chance nas próximas eleições. Só que, lembrando a todos os telespectadores, em 2016, no impeachment da presidente Dilma, o PSB estava no governo e votou fechado pela destituição da Dilma. Enquanto Marília sempre foi muito coerente nas suas posições”, argumentou.