Publicação: 23/01/2023 06:00
O novo comandante do Exército será o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, que estava à frente do Comando Militar do Sudeste. Pelo critério da antiguidade, escolhido por Múcio para nomear os comandantes, Ribeiro Paiva está logo após Arruda. O novo chefe, porém, ganhou destaque por discursos recentes cobrando respeito ao resultado das eleições.
“Ser militar é isso. É ser profissional. É respeitar a hierarquia e a disciplina. É ser coeso. É ser íntegro. É ter espírito de corpo. É defender a pátria. É ser uma instituição de Estado, apolítica, apartidária. Não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”, discursou à tropa na última quarta-feira, durante solenidade que homenageou militares mortos no Haiti.
“Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa, tem que respeitar. É isso que se faz. Nem sempre a gente gosta, nem sempre é o que a gente queria. Não interessa”, afirmou ainda. A fala chamou atenção de aliados de Lula, o que fortaleceu o nome de Tomás para comandar o Exército. O posicionamento está alinhado com o objetivo do governo de “desbolsonarizar” as Forças Armadas, reestruturando-as como instituições de Estado e as distanciando do discurso golpista pregado nos últimos quatro anos.
O general Tomás era cotado como possível chefe do Exército mesmo durante a campanha eleitoral, por ter bom trato político com integrantes do atual governo. O nome foi referendado por parlamentares, ex-ministros e até pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O pressidente Lula, porém, decidiu seguir a tradição de nomear o general mais antigo para o cargo, que no caso era o general Arruda.
“Ser militar é isso. É ser profissional. É respeitar a hierarquia e a disciplina. É ser coeso. É ser íntegro. É ter espírito de corpo. É defender a pátria. É ser uma instituição de Estado, apolítica, apartidária. Não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”, discursou à tropa na última quarta-feira, durante solenidade que homenageou militares mortos no Haiti.
“Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa, tem que respeitar. É isso que se faz. Nem sempre a gente gosta, nem sempre é o que a gente queria. Não interessa”, afirmou ainda. A fala chamou atenção de aliados de Lula, o que fortaleceu o nome de Tomás para comandar o Exército. O posicionamento está alinhado com o objetivo do governo de “desbolsonarizar” as Forças Armadas, reestruturando-as como instituições de Estado e as distanciando do discurso golpista pregado nos últimos quatro anos.
O general Tomás era cotado como possível chefe do Exército mesmo durante a campanha eleitoral, por ter bom trato político com integrantes do atual governo. O nome foi referendado por parlamentares, ex-ministros e até pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O pressidente Lula, porém, decidiu seguir a tradição de nomear o general mais antigo para o cargo, que no caso era o general Arruda.
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