Começar arrumando a defesa
Primeiro desafio de Eduardo Baptista na sua reestreia pelo Sport será acabar com a instabilidade do setor, que já sofreu 36 gols
texto: Brenno Costa
brenno.costa@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 18/08/2018 03:00
A estatística defensiva preocupa e entra no terceiro ano seguido. O Sport voltou a figurar entre os times mais vazados da Série A. Já sofreu 27 gols em 18 jogos. É o segundo pior no quesito, ficando atrás apenas do Vitória, que foi vazado 36 vezes. Esse, portanto, torna-se o primeiro desafio de Eduardo Baptista logo em sua reestreia no Rubro-negro, às 16h deste sábado, contra o Santos, na Vila Belmiro. Desafio que se torna ainda maior diante do tempo que teve para trabalhar e da pressão em que a equipe está imersa com o jejum de oito jogos sem vencer.
Como solução, o novo treinador rubro-negro adotou a estratégia da continuidade das peças. A linha de defesa foi toda mantida para o confronto. Baptista, porém, alterou a distribuição tática do sistema de retaguarda. Assim como fez na primeira passagem, trabalhou de maneira rigorosa o comportamento do time sem a bola, montando duas linhas de quatro e cobrando a proximidade dos jogadores.
O comandante também retoma o comando do Sport querendo acabar com uma lamentação constante que existe na Ilha do Retiro e tem ligação com essa proteção à defesa. A saída do volante e capitão Anselmo, que foi negociado com o Al-Wehda, da Arábia Saudita, sempre foi ligada à queda de rendimento do grupo.
“Eu não consigo acreditar que um jogador mexa tanto assim. Não é Pelé. Não é Messi. Então, era um jogador importante, mas não pode ser um argumento para esses resultados. Então, a gente buscou mexer com eles e pedir uma agressividade maior na marcação. A torcida do Sport troca uma caneta por um carrinho”, declarou.
O outro ponto adotado pela técnico como solução específica para a partida contra o Santos é atacar. Sim, atacar. Para não sofrer tanto com a pressão do rival, que também está pressionado e tem fragilidades defensivas, Eduardo Baptista se recusa apenas a defender. “Eles vivem um momento de transição, perdeu jogadores importantes como Ricardo Oliveira, Lucas Lima e até o treinador. Mas eles têm o DNA ofensivo e é uma equipe que vem para o jogo. Se a gente só se propor a marcar, a gente vai perder”, declarou.
Time
Com a defesa mantida, o novo treinador alterou o meio-campo e o ataque. Fellipe Bastos perde o posto para a volta de Marlone. Já Rafael Marques sai de cena e dá espaço a Rogério. Por fim, Hernane Brocador ganhou a vaga de Carlos Henrique.
Santos
Com uma lesão muscular de grau 2, o Santos perdeu o zagueiro Luiz Felipe por 20 dias. O atleta, portanto, está fora do jogo contra o Sport e deve ser substituído por Gustavo Henrique. Por outro lado, o Peixe terá as voltas de Eduardo Sasha, recuperado de lesão na coxa esquerda, além de Bryan Ruiz, Carlos Sánchez e Derlis González, que não estavam inscritos na Copa do Brasil e não atuaram na eliminação do time para o Cruzeiro. A definição da escalação, no entanto, não pôde ser trabalhada porque uma chuva forte alagou o campo do CT Rei Pelé nesta sexta.
Comparativo
Defesas mais vazadas da Série A
Gols sofridos em 2018
Vitória 36 gols
Sport 27 gols
Atlético-MG e Vasco 26 gols
Gols sofridos em 2017
Sport e Vitória 58 gols
Atlético-GO 56 gols
Fluminense 53 gols
Gols sofridos em 2016
Santa Cruz 68 gols
América-MG 58 gols
Sport 55 gols
Como solução, o novo treinador rubro-negro adotou a estratégia da continuidade das peças. A linha de defesa foi toda mantida para o confronto. Baptista, porém, alterou a distribuição tática do sistema de retaguarda. Assim como fez na primeira passagem, trabalhou de maneira rigorosa o comportamento do time sem a bola, montando duas linhas de quatro e cobrando a proximidade dos jogadores.
O comandante também retoma o comando do Sport querendo acabar com uma lamentação constante que existe na Ilha do Retiro e tem ligação com essa proteção à defesa. A saída do volante e capitão Anselmo, que foi negociado com o Al-Wehda, da Arábia Saudita, sempre foi ligada à queda de rendimento do grupo.
“Eu não consigo acreditar que um jogador mexa tanto assim. Não é Pelé. Não é Messi. Então, era um jogador importante, mas não pode ser um argumento para esses resultados. Então, a gente buscou mexer com eles e pedir uma agressividade maior na marcação. A torcida do Sport troca uma caneta por um carrinho”, declarou.
O outro ponto adotado pela técnico como solução específica para a partida contra o Santos é atacar. Sim, atacar. Para não sofrer tanto com a pressão do rival, que também está pressionado e tem fragilidades defensivas, Eduardo Baptista se recusa apenas a defender. “Eles vivem um momento de transição, perdeu jogadores importantes como Ricardo Oliveira, Lucas Lima e até o treinador. Mas eles têm o DNA ofensivo e é uma equipe que vem para o jogo. Se a gente só se propor a marcar, a gente vai perder”, declarou.
Time
Com a defesa mantida, o novo treinador alterou o meio-campo e o ataque. Fellipe Bastos perde o posto para a volta de Marlone. Já Rafael Marques sai de cena e dá espaço a Rogério. Por fim, Hernane Brocador ganhou a vaga de Carlos Henrique.
Santos
Com uma lesão muscular de grau 2, o Santos perdeu o zagueiro Luiz Felipe por 20 dias. O atleta, portanto, está fora do jogo contra o Sport e deve ser substituído por Gustavo Henrique. Por outro lado, o Peixe terá as voltas de Eduardo Sasha, recuperado de lesão na coxa esquerda, além de Bryan Ruiz, Carlos Sánchez e Derlis González, que não estavam inscritos na Copa do Brasil e não atuaram na eliminação do time para o Cruzeiro. A definição da escalação, no entanto, não pôde ser trabalhada porque uma chuva forte alagou o campo do CT Rei Pelé nesta sexta.
Comparativo
Defesas mais vazadas da Série A
Gols sofridos em 2018
Vitória 36 gols
Sport 27 gols
Atlético-MG e Vasco 26 gols
Gols sofridos em 2017
Sport e Vitória 58 gols
Atlético-GO 56 gols
Fluminense 53 gols
Gols sofridos em 2016
Santa Cruz 68 gols
América-MG 58 gols
Sport 55 gols