Placar que representa clássico sem emoção Jogo entre Náutico e Santa, nos Aflitos, teve alguns lances positivos pontuais, mas não se destacou na criação de oportunidades

Camila Sousa
Especial para o Diario
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Publicação: 18/03/2019 09:00

Após o clássico histórico pela Copa do Brasil, foram necessários cinco jogos para Náutico e Santa Cruz se enfrentarem novamente. Na competição nacional, o Tricolor vinha embalado e mostrava o que tinha de melhor. Já o Timbu não havia encontrado solidez tática. Porém, ontem, pelo Campeonato Pernambucano, no estádio dos Aflitos, o duelo foi marcado pela mudança de panorama das equipes. Já que o Alvirrubro chegou ao seu melhor momento na temporada, alcançando a marca de 13 jogos de invencibilidade. E a equipe coral, por sua vez, caiu de rendimento.

O confronto - válido pela última rodada da primeira fase do Estadual - que terminou em  0 a 0, foi favorável ao Náutico. Além de manter a invencibilidade, o Timbu garantiu o segundo lugar e o direito de jogar as quartas e semifinais em casa, inclusive podendo reeditar o clássico com o Santa se ambos avançarem até esta etapa. Para o Tricolor, por sua vez, o resultado foi positivo por ter mantido a escrita de não perder em clássicos neste início de temporada. Somando as três partidas contra Náutico e uma com o Sport, o Santa teve três empates e uma vitória.

O jogo

Para o jogo, o Santa Cruz ganhou um reforço de peso - e inesperado. O atacante Pipico, que havia pego quatro jogos de suspensão, conseguiu o efeito suspensivo no STJD e foi a campo contra o Timbu. Entretanto, a equipe perdeu Allan Dias, por ter levado o terceiro cartão amarelo. Já o Náutico manteve a mesma escalação da última partida contra o CRB, em Alagoas. Com uma única novidade: a presença de Wallace Pernambucano no banco de reservas, após cinco partidas ausente.

Valendo a liderança do Campeonato Pernambucano, a partida começou bastante pegada. Aos 12 minutos, houve um lance duvidoso de pênalti em cima de Odilávio. Entretanto, apesar da postura aplicada das equipes, o jogo não ganhou em criação efetiva de oportunidades. Tanto que até os 30 minutos, nenhum chute a gol com perigo foi dado e houve apenas duas finalizações para cada lado. A emoção veio apenas no final, com chance Timbu com Thiago, bola defendida pelo goleiro Anderson.

Para o segundo tempo, o técnico Márcio Goiano alçou Jorge Henrique no lugar do prata da casa Odilávio. E, no Santa, saiu Lucas Gonçalves para entrada de Augusto Potiguar. Diferentemente do primeiro tempo, o jogo ficou mais aberto. Com mais posse de bola, o Náutico, entretanto, pecava nos arremates. Mais efetivo dentro de campo, o Timbu ganhou em força ofensiva com a entrada de Wallace Pernambucano no lugar do meia Danilo Pires. E foi com ele, aos 29 minutos, a melhor chance do Náutico, em chute de trivela, cara a cara com Anderson, mas para fora. O Santa ainda ganhou em volume no final, mas nada foi capaz de mudar o placar.