Santa Cruz pressionado, Leston Júnior no limite No Arruda, contra o Sampaio Corrêa, técnico tem a chance de aliviar a cobrança com uma vitória para tentar deixar a zona de rebaixamento

Camila Sousa
Especial para o Diario
esportes@diariodepernambuco.com.br

Publicação: 18/05/2019 03:00

Contra o Sampaio Corrêa, no estádio do Arruda e com a presença do seu torcedor, o Santa Cruz terá a chance de se recuperar na Série C. Vivendo maus bocados na competição, o Tricolor ainda não venceu. São três partidas disputadas e apenas dois pontos garantidos. Um jogo, portanto, para mudar a chave da equipe que, atualmente, está na zona de rebaixamento do grupo A. O confronto contra a equipe maranhense será neste sábado, às 17h15.

Para a partida, o Tricolor terá dois desfalques certos, além do atacante Jô, do meia Patrick Vieira e o do zagueiro Danny Morais. O atacante Dudu ainda se recupera de lesão e o meio de campo Celsinho, recém contratado, vem aprimorando a parte física e ainda não está apto para jogo, já que a última partida que disputou foi no dia 21 de abril.

Por outro lado, o técnico Leston Júnior contou com os retornos do atacante Pipico, o volante Diego Lorenzi, o lateral esquerdo Bruno Ré, o lateral direito Marcos Martins e o meia Everton. Todos os cinco desfalcaram um dos treinos desta semana, mas retornaram aos trabalhos com bola.

A principal dúvida do comandante tricolor é no meio de campo. Segundo ele, na verdade, é o “calcanhar de Aquiles” para a escalação para o jogo diante da equipe maranhense. “A dúvida é que o nosso calcanhar de Aquiles é ali na frente. Talvez Everton e Misael estejam em uma condição melhor de entrosamento, jogando 90 minutos e fazendo um treino. Espero ter uma condição um pouco melhor dele e aí a gente vê algumas situações de composição de meio de campo”, disse.

Pressionado para obter bons resultados - o Santa Cruz figura na última posição de seu grupo -, Leston Júnior afirmou que acredita ter o respaldo de boa parte da torcida tricolor. E ressaltou que “unanimidade” nunca vai existir. “Eu tenho o privilégio de trabalhar aqui e tenho o respaldo de boa parte da torcida. Unanimidade, ninguém nunca vai ser. Existe cobrança, críticas e eu procuro me focar no apoio, na coisa boa.”