Publicação: 26/11/2020 03:00
Não foi só a Argentina que desabou em lágrimas ontem. Todo o mundo do futebol curvou-se em melancolia. Diego Armando Maradona Franco, aquele mesmo que os hermanos não hesitam em chamar de “Dios”, havia falecido. Uma notícia devastadora. Não que El Pibe de Oro gozasse de plena saúde. Aos 60 anos, pagava o preço de uma vida marcada por extravagâncias. O choque se deu porque os humanos nunca estão prontos para a despedida dos imortais. Ainda mais quando se fala de Maradona, lenda em seu país e ídolo mundial, um dos últimos românticos do esporte mais popular do mundo. Indiscutivelmente genial, frequentemente genioso, Don Diego foi Deus e o Diabo na terra do futebol, pecados e virtudes em generosas medidas. Encarnou, como poucos, a dor e a delícia de ser latino-americano. Teria sido o maior de todos os tempos? Uma eterna discussão. A única certeza é que o futebol deu adeus ao seu melhor personagem.
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