Um ano em 90 minutos para o Santa Cruz Tricolor enfrenta o Tocantinópolis pelo jogo da volta nas oitavas de final da Série D. O vencedor ficará a um passo da Terceira Divisão

Felipe Holanda
Especial para o Diario
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Publicação: 13/08/2022 03:00

O jogo do ano para o Santa Cruz. É assim que pode ser definida a partida decisiva diante do Tocantinópolis, valendo vaga nas oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. Quem vencer no tempo normal se classifica e mantém vivo o sonho do acesso à Terceirona, enquanto um novo empate leva a decisão para os pênaltis. Na ida, um 0 a 0 insosso no Arruda, quando o Tricolor perdeu várias chances.  

Fazendo sua estreia em solo tocantinense, o Santa passa por uma logística complicada. Isso porque o município homônimo ao clube, que faz fronteira com o Maranhão, não tem opções de hotel para receber a delegação coral, forçando que a estadia fique entre as cidades de Imperatriz e Estreito. Por lá, o Mais Querido já iniciou os trabalhos só e vai à Tocantinópolis quando a bola rolar, domingo, às 16h, no Estádio Ribeirão.

“É lógico que a gente queria que fosse mais simples para chegar até o local da partida. Mas como eu falei após o primeiro jogo, eles também tiveram essa dificuldade para sair de lá (Tocantinópolis) e chegar aqui (Recife). A gente tem que superar isso da melhor forma possível. Foi pensado numa maneira de se tentar evitar ao máximo maiores transtornos”, disse o técnico Marcelo Martelotte.

Na decisão, Martelotte terá alguns desfalques importantes, casos do goleiro Jefferson e do meia Wescley, lesionados, e do volante Daniel Pereira, expulso na partida de ida. Os três são tidos como titulares absolutos. Além deles, o zagueiro Alex Alves também viajou com o restante do grupo, mas não vinha sendo utilizado como titular, tendo Alemão e Luan Bueno se firmando na dupla de zaga.

Em contrapartida, o comandante coral terá o retorno do volante Arthur, que cumpriu suspensão automática, e reassume naturalmente a titularidade no jogo de volta. Quem também pode ser a ‘novidade’ entre os titulares é o meia Chiquinho, cada vez mais próximo do físico ideal — atuou durante 45 minutos no Arruda.

“Sempre lamentamos as ausências, porque é um jogo importante, principalmente pelo aspecto do jogador, que vai ficar fora de um jogo decisivo. Mas eu confio muito no nosso grupo. A gente sempre teve sucesso quando precisou substituir os jogadores considerados titulares. O jogo por si só já é uma decisão e todos estão cientes dessa responsabilidade”, opinou Martelotte, sem dar pistas sobre os 11 que iniciarão jogando.