Em 31 de outubro de 1996, um avião modelo Fokker-100 da empresa aérea TAM caiu na zona sul de São Paulo. O acidente matou pelo 97 pessoas - 90 passeiros, 6 tripulantes e uma pessoa que estaria em terra - e 17 ficaram feridos. O incidente é considerado a maior tragédia aérea de São Paulo e a segunda no Brasil em números de mortos. O avião, que fazia o voo 402 entre São Paulo e Rio, decolou às 8h26 do aeroporto de Congonhas. O aparelho não conseguiu ganhar altura e o piloto tentou uma manobra de retorno ao aeroporto. Dois minutos depois o Fokker bateu com a asa no teto de um prédio de três andares e espatifou-se 50 metros abaixo. Atingiu dois prédios e oito casas, quatro ficaram completamente destruídas. Catorze carros foram incendiados. O primeiro prédio atingido pela asa do avião fica a 20 metros de uma escola pública. Cerca de 800 crianças estavam no prédio quando o avião caiu. À época, peritos de aviação levantaram a hipótese de um problema na turbina. Os corpos dos tripulantes e passageiros ficaram carbonizados. No meio dos destroços, a polícia encontrou 3,948 quilos de cocaína. Segundo a polícia, a droga estava perto da cabine dos pilotos. Devido a este acidente e a má fama que o modelo da aeronave ficou no país, o Fokker-100 foi rebatizado pela Avianca de MK-28.