Explosões e dois reféns em assalto A Caixa Econômica Federal de Gravatá foi alvo de uma quadrilha na madrugada de ontem, que explodiu os terminais eletrônicos da agência

Publicação: 21/09/2018 03:00

Uma quadrilha com oito integrantes explodiu, na madrugada de ontem, os terminais eletrônicos da agência da Caixa Econômica Federal de Gravatá, no Agreste do estado. A ação teve início às 3h e de acordo com relato dos moradores, toda a área da Praça Aarão Lins foi sitiada por carros e caminhões que fecharam a via. Um taxista e um passageiro foram feitos reféns. O barulho de tiros e explosões foi ouvido pela cidade por quase 20 minutos e deixaram marcas no centro da cidade. Durante a ação não houve confronto com a polícia e a quadrilha conseguiu fugir.

A Polícia Federal realizou perícias na manhã de ontem e investiga o caso. Durante a maior parte do dia de ontem a área central do município ficou interditada por policiais da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM). “Esse tipo de crime já se tornou comum em todo estado. Além de assustar a população, porque nos sentimos bastante inseguros, atrapalha os correntistas porque as agências ficam interditadas e, por consequência, dificulta a situação no comércio da cidade”, comentou o gerente de loja, Antônio de Pádua, de 34, que mora há 12 anos em Gravatá.

Somente este ano, de acordo com dados do Sindicato dos Bancários, já ocorreram 151 investidas criminosas em agências do estado. A maioria deles continua ocorrendo no Agreste, que já soma 66 crimes deste tipo. No Sertão já aconteceram 34, na Região Metropolitana do Recife foram cometidos 32 e na Zona da Mata, até agora ocorreram 19 investidas. A prática recorrente de crime deste tipo de crime envolveu 53 explosões, 42 arrombamentos, 30 assaltos, 22 crimes de estelionato, dois de sequestro e duas invasões a agências bancárias.