Diario urbano

Jailson da Paz
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Publicação: 04/12/2018 09:00

Pedido de socorro

Nunca foi um mar de flores a rede de atendimento às pessoas com HIV no estado. Queixas de falta de medicamentos e médicos se acumularam ao longo dos anos. Distante, porém, da atualidade. Com a crise econômica batendo à porta da rede pública de saúde, a situação se agravou, evidenciando-se no mapa traçado pela Gestos e pela Articulação Aids, entidades voltadas à questão, sobre a Região Metropolitana. Para as duas, a realidade é precária. Em Recife, o Hospital Oswaldo Cruz, exemplificam, a enfermaria de doenças infecto-parasitárias conta com quatro leitos desativados desde 2016 e não existe material para realização de hemograma. A Policlínica Barros Barreto, em Olinda, está sem assistente social há dois anos, onde também falta ginecologista. Isso obriga encaminhar as pacientes para outras unidades e, consequentemente, é mais demora em um atendimento que pede rapidez. Destinar verbas para a rede consta nas saídas para os problemas. Nem sempre montante alto. Entre as críticas das entidades está o despreparo de profissionais para lidar com os portadores do HIV, o que se retrataria nos gritos de funcionários do Hospital das Clínicas para indicar o local de atendimento: “Aqui é a fila da Aids!” Assim, não tenhamos dúvida, os pacientes, já vítimas de preconceito, têm exposição desnecessária.
 
De chão batido
Caminhar na calçada do terreno da Avenida Dezessete de Agosto, em Casa Forte, entre os números 2049 e 2133, tem sido complicado para pessoas de mobilidade reduzida. Em alguns pontos, o cimento desapareceu, restando o piso de terra batida.
 
Quadro piorado
Não é para qualquer um chegar à parada de ônibus 100107 da Avenida Dezessete de Agosto, em Casa Forte. O entorno e o pavimento da parada é o pior trecho do terreno que fica entre os imóveis 2049 e 2133, oferecendo riscos de torções e tropeções.
 
Risco triplicado
As imagens falam por si. No muro do imóvel número 10 da Rua Eliezer Olímpio de Moura, na Torre, as rachaduras estão em várias partes, a ferrugem destrói as grades da parte superior e quase todas as colunas de amarração têm os ferros expostos.
 
Torres gêmeas
A velocidade das reformas nos imóveis das margens do Rio Capibaribe na Rua Tapacurá, no Monteiro, levou moradores da área a imaginarem que, em breve, devem surgir “as torres gêmeas”. Casas de pavimento único ganham um pavimento superior em dias.
 
Ação solidária
Presentes natalinos para 370 crianças da Creche Escola Recife Menino Jesus, da Casa da Criança Marcelo Asfora e da Vila Vintém podem ser doados, até o próximo dia 17, no piso L2 do Plaza Shopping. Trata-se da nona edição da campanha Presente Solidário.
 
Drenagem melhor
Motoristas dizem que há solução para o “terreno de São Jorge”, como vem sendo chamada a buraqueira no cruzamento das avenidas General San Martin e Caxangá, no Cordeiro: melhorando a drenagem. Sem isso, “é chover no molhado”. Estão certos. As crateras onde se acumulavam água foram fechadas na semana passada, mas começaram reaparecer.
 
Menos da metade
Ver a Livraria Imperatriz do Shopping Guararapes, em Jaboatão, resumida a menos da metade de sua área original é uma das dores da crise econômica para os amantes da leitura. A loja, em fase de reorganização, perdeu o mezanino e parte do térreo.