Mutirão de voluntários faz a diferença
A presença de óleo no litoral do estado mobilizou uma força tarefa de anônimos que ajudou na limpeza
DIOGO CAVALCANTE
diogo.cavalcante@diariodepernambuco.com.br
JAILSON DA PAZ
jailson.paz@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 19/10/2019 03:00
As manchas de óleo que atingiram as praias de Tamandaré e São José da Coroa Grande, no Litoral Sul do estado, nesta sexta-feira (18), mobilizaram uma rede de voluntários, empresários e funcionários públicos. As praias de Carneiros e Boca da Barra, em Tamandaré, foram as mais afetadas. Na primeira, graças à união da força-tarefa nacional e estadual com moradores da localidade, foi possível limpar a faixa de areia em cerca de três horas. Na outra a população aguardava a chegada de barreiras de contenção para evitar o avanço do material contra o mangue da foz do Rio Mamucabas. Mais de mil pessoas participaram das ações de limpeza das praias de Tamandaré.
O óleo atingiu dois dos 16 quilômetros de litoral de Tamandaré. Ao fim da sexta, a estimativa da prefeitura era de que foram recolhidos cerca de 40 mil litros de óleo. Mas as preocupações ambientais continuam. Entre elas, as possíveis contaminações dos arrecifes da Praia dos Carneiros e da foz do Rio Mamucabas. Para conter o avanço do óleo para esses pontos seriam necessários dois quilômetros de barreiras de contenção. Somente 150 metros de barreiras estavam disponíveis ontem para o município e foram postas no Mamucabas, segundo o secretário de Meio Ambiente de Tamandaré, Manoel Pedrosa.
O material de contenção do óleo foi disponibilizado para o município pela Petrobras, que envia neste sábado (19) técnicos do Centro de Desastres Ambientais (CDA) para o município. A equipe virá de Santa Catarina. Paulo Câmara, governador de Pernambuco, também visita a região neste sábado. O gestor vai sobrevoar Tamandaré e São José da Coroa Grande de helicóptero, indo em seguida às cidades pessoalmente.
ATENÇÃO
A velocidade com que se recolheu o óleo em Tamandaré resultou na estrutura montada pelo município, a partir da instalação de um gabinete de risco específico para o problema. O gabinete tem cerca de uma semana, mas a preocupação com o óleo vem desde o dia 7 de setembro, quando surgiram as primeiras manchas de óleo nas praias de Japaratinga, em Alagoas. “Decidimos agir desde que o problema apareceu no estado vizinho”, disse o secretário Manoel Pedrosa.
Com gabinete instalado, o município adquiriu luvas e sacos de lixo para possíveis necessidades, como ocorreu na sexta. O gabinete envolve representantes dos governos municipal, estadual e federal, do empresariado e da sociedade civil organizada. A limpeza da Praia dos Carneiros contou, por exemplo, com representantes da Marinha, Ibama, Corpo de Bombeiros, Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semas).
Pela manhã, o prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker, informou que dois pontos de monitoramento do óleo haviam sido montados no município. Um na Praia dos Carneiros e outro no farol do Forte de Tamandaré. “Ainda é cedo para mensurar a quantidade de óleo, mas já limpamos cerca de 25 toneladas do material”, comentou, acrescentando que os arrecifes e o Parque Ecológico, por ser uma das áreas que corre o risco de ser atingida, estavam sendo monitorados.
Quanto a São José da Coroa Grande, foi posta uma barreira de contenção na foz do Rio Persinunga, que marca a divisa dos estados de Pernambuco e Alagoas. Mesmo após os trabalhos de limpeza, as águas estavam bastante sujas na sexta.
O óleo atingiu dois dos 16 quilômetros de litoral de Tamandaré. Ao fim da sexta, a estimativa da prefeitura era de que foram recolhidos cerca de 40 mil litros de óleo. Mas as preocupações ambientais continuam. Entre elas, as possíveis contaminações dos arrecifes da Praia dos Carneiros e da foz do Rio Mamucabas. Para conter o avanço do óleo para esses pontos seriam necessários dois quilômetros de barreiras de contenção. Somente 150 metros de barreiras estavam disponíveis ontem para o município e foram postas no Mamucabas, segundo o secretário de Meio Ambiente de Tamandaré, Manoel Pedrosa.
O material de contenção do óleo foi disponibilizado para o município pela Petrobras, que envia neste sábado (19) técnicos do Centro de Desastres Ambientais (CDA) para o município. A equipe virá de Santa Catarina. Paulo Câmara, governador de Pernambuco, também visita a região neste sábado. O gestor vai sobrevoar Tamandaré e São José da Coroa Grande de helicóptero, indo em seguida às cidades pessoalmente.
ATENÇÃO
A velocidade com que se recolheu o óleo em Tamandaré resultou na estrutura montada pelo município, a partir da instalação de um gabinete de risco específico para o problema. O gabinete tem cerca de uma semana, mas a preocupação com o óleo vem desde o dia 7 de setembro, quando surgiram as primeiras manchas de óleo nas praias de Japaratinga, em Alagoas. “Decidimos agir desde que o problema apareceu no estado vizinho”, disse o secretário Manoel Pedrosa.
Com gabinete instalado, o município adquiriu luvas e sacos de lixo para possíveis necessidades, como ocorreu na sexta. O gabinete envolve representantes dos governos municipal, estadual e federal, do empresariado e da sociedade civil organizada. A limpeza da Praia dos Carneiros contou, por exemplo, com representantes da Marinha, Ibama, Corpo de Bombeiros, Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semas).
Pela manhã, o prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker, informou que dois pontos de monitoramento do óleo haviam sido montados no município. Um na Praia dos Carneiros e outro no farol do Forte de Tamandaré. “Ainda é cedo para mensurar a quantidade de óleo, mas já limpamos cerca de 25 toneladas do material”, comentou, acrescentando que os arrecifes e o Parque Ecológico, por ser uma das áreas que corre o risco de ser atingida, estavam sendo monitorados.
Quanto a São José da Coroa Grande, foi posta uma barreira de contenção na foz do Rio Persinunga, que marca a divisa dos estados de Pernambuco e Alagoas. Mesmo após os trabalhos de limpeza, as águas estavam bastante sujas na sexta.