Caso Miguel: audiência de instrução será amanhã
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) não informou quantas pessoas serão ouvidas alegando "preservação da identidade e a privacidade"
Publicação: 02/12/2020 06:25
O processo que vai julgar a responsabilidade da primeira-dama do município de Tamandaré, Sarí Corte Real, pela morte de Miguel Otávio Santana da Silva, começa amanhã, com a audiência de instrução, prevista para começar às 9h, na 1ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.
Sarí é acusada de abandono de incapaz por ter deixado a criança, de apenas cinco anos, sozinha no elevador do prédio onde morava. Após ficar só no equipamento, Miguel caiu do nono andar e morreu. Além dela, outras testemunhas de acusação e defesa serão ouvidas. A presença na audiência só será liberada para as pessoas que serão ouvidas.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) não informou quantas pessoas serão ouvidas alegando “preservação da identidade e a privacidade das pessoas que vão testemunhar na referida audiência, pessoas estas que, inclusive, não configuram partes no processo”. Sarí responde ao processo em liberdade.
ATO PACÍFICO
Miguel morreu depois cair do nono andar de um prédio de luxo na área central do Recife, após ser deixado sozinho no elevador por Sarí, patroa da mãe dele, Mirtes Renata, em junho deste ano. No momento da queda, a mãe do menino estava passeando com os cachorros da família. Um ato pacífico será realizado em frente ao Centro Integrado da Criança e do Adolescente (CICA), localizado na 1ª Vara de Crimes Contra a Criança e o Adolescente, local onde ocorrerá a audiência. O ato está sendo organizado pela Articulação Negra de Pernambuco, pelo Gajop e pelo Instituto Menino Miguel, que vêm apoiando a luta de Mirtes e sua família ao longo de todo o processo.
De acordo com organizadores, o ato será realizado em conformidade com todas as recomendações sanitárias exigidas, com concentração a partir das 8h30, reunindo familiares, amigos, artistas e representantes de movimentos sociais e populares que reivindicam por justiça.
Nova carreira
A mãe de Miguel, Mirtes Renata Santana de Souza, usa a dor pela perda do filho como motivação para se lançar em um novo desafio. A mãe do menino se matriculou em um curso de Direito e quer se tornar advogada, segundo ela, após se deparar com injustiças e lentidão do sistema. A graduação terá início no primeiro semestre de 2021.
Sarí é acusada de abandono de incapaz por ter deixado a criança, de apenas cinco anos, sozinha no elevador do prédio onde morava. Após ficar só no equipamento, Miguel caiu do nono andar e morreu. Além dela, outras testemunhas de acusação e defesa serão ouvidas. A presença na audiência só será liberada para as pessoas que serão ouvidas.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) não informou quantas pessoas serão ouvidas alegando “preservação da identidade e a privacidade das pessoas que vão testemunhar na referida audiência, pessoas estas que, inclusive, não configuram partes no processo”. Sarí responde ao processo em liberdade.
ATO PACÍFICO
Miguel morreu depois cair do nono andar de um prédio de luxo na área central do Recife, após ser deixado sozinho no elevador por Sarí, patroa da mãe dele, Mirtes Renata, em junho deste ano. No momento da queda, a mãe do menino estava passeando com os cachorros da família. Um ato pacífico será realizado em frente ao Centro Integrado da Criança e do Adolescente (CICA), localizado na 1ª Vara de Crimes Contra a Criança e o Adolescente, local onde ocorrerá a audiência. O ato está sendo organizado pela Articulação Negra de Pernambuco, pelo Gajop e pelo Instituto Menino Miguel, que vêm apoiando a luta de Mirtes e sua família ao longo de todo o processo.
De acordo com organizadores, o ato será realizado em conformidade com todas as recomendações sanitárias exigidas, com concentração a partir das 8h30, reunindo familiares, amigos, artistas e representantes de movimentos sociais e populares que reivindicam por justiça.
Nova carreira
A mãe de Miguel, Mirtes Renata Santana de Souza, usa a dor pela perda do filho como motivação para se lançar em um novo desafio. A mãe do menino se matriculou em um curso de Direito e quer se tornar advogada, segundo ela, após se deparar com injustiças e lentidão do sistema. A graduação terá início no primeiro semestre de 2021.