SAúDE » UFPE volta a permitir atividades práticas

Publicação: 20/04/2021 05:45

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiu, por meio de seu Conselho Universitário (Consuni), manter as medidas restritivas adotadas desde o início de março, com mais de 93% das disciplinas com aulas remotas, mas permitir a retomada de algumas aulas práticas presenciais da graduação consideradas essenciais para finalização dos cursos pelos estudantes – a maior parte nos cursos de saúde. A decisão foi tomada por ampla maioria de conselheiros, em reunião realizada ontem, de forma remota. A autorização revoga a proibição total das atividades parciais que havia sido definida em março.

Caberá aos colegiados dos cursos de graduação da UFPE, em conjunto com as direções dos centros, decidir pela volta das atividades.

“De maneira prioritária, estamos com atividades remotas, mas há uma demanda concreta de nossos estudantes por esse retorno, principalmente daqueles que estão em fase de conclusão de cursos que têm habilidades que precisam ser desenvolvidas na presencialidade”, afirmou o reitor Alfredo Gomes, destacando que as demais medidas restritivas adotadas desde o dia 3 de março continuam em vigor nos três campi da UFPE.

As disciplinas que tiveram atividades práticas presenciais previstas são dos cursos de odontologia, fisioterapia, medicina, educação física e enfermagem, entre outros. Em sua maioria, envolvem práticas em clínicas, laboratórios, unidades básicas de saúde, serviços de atenção primária e postos de saúde, bem como o Hospital das Clínicas da UFPE. “Nessas disciplinas, os estudantes estarão observando os cuidados de biossegurança e serão supervisionados pelos cursos e centros”, explicou a pró-reitora de Graduação, Magna do Carmo Silva.

“Entendemos que, para um retorno 100% seguro, é preciso ter a vacinação dos estudantes. Parabenizo os alunos mobilizados pela ampliação da vacinação e a gestão da Universidade por estarem correndo atrás dessa imunização e por terem conseguido alguns avanços junto às Secretarias de Saúde”, destacou João Alves Gonçalves Neto, representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE).