Chegou a vez da meninada de 10 anos O Recife iniciou ontem nova etapa de vacinação infantil. Após a imunização, as crianças tiram foto com Zé Gotinha e ganham livro grátis

Luís Antônio Cardoso
luis.cardoso@diariodepernambuco.com.br

Publicação: 25/01/2022 05:45

Uma nova etapa de vacinação infantil contra a Covid-19 começou ontem na Capital. No novo cenário, crianças com 10 anos passaram a também ser vacinadas, juntando-se as de 11 anos e as com comorbidades. A imunização do grupinho acontece em quatro pontos na Região Metropolitana do Recife.

Na Universidade Católica de Pernambuco, a vacinação fluiu rapidamente, no horário da tarde. De acordo com os responsáveis pelo ponto, só ontem 465 pessoas cadastraram-se no local. Ao chegar, os responsáveis devem se dirigir à mesa de triagem para apresentar os documentos de identificação. Após a confirmação do cadastro, o menor de idade junto ao responsável dirigem-se à sala especial onde a criança recebe a dose da vacina, que até ontem era apenas a do laboratório Pfizer. A Coronavc, outra aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),  também começará a ser aplicada, nos próximos dias.

De acordo com os usuários, tanto os processos de cadastro online quanto de triagem presencial foram tranquilos De acordo com Jobson Dalton, toda a ação durou poucos minutos. “Cheguei a pensar que seria um complicado, mas foi simples. Após chegar, fui bem atendido, e em menos de dois minutos minha filha foi vacinada”, disse ele, pai de Joyse Maria, de 11 anos.

Com relação à segurança da vacina, os pais dizem se sentir confiantes com a eficácia do imunizante. “Pesquisamos muito. E incentivamos nossos amigos e família para realizarem a vacinação das crianças. A iência mostrou que é viável, possível e necessário”, disse o professor de educação física, Marco Aurélio de Albuquerque, pai de Elen, 10 anos.

Depois de tomar a vacina, as crianças devem ficar no local por 20 minutos, em observação protocolar. Para a enfermeira Cláudia Bandeira, mãe de Rhyanderson, também com 10 anos, esse momento é fundamental para garantir o bem-estar dos vacinados “Como mãe, é tranquilizador. Nós, adultos, tomamos a vacina e vamos embora, mas com as crianças deve ser diferente. Elas são mais frágeis a reações”, afirmou. Em caso de reações mais fortes à vacina, o que é raro, por sinal, o ponto disponibiliza o transporte para hospitais.

Ao fim, as vacinadas ganham um livro, escolhido por elas mesmas, entre várias opções.