Estoque da CoronaVac será útil para crianças
Estado tem 150 mil doses de reserva e deverá aplicá-las no público infantil, possivelmente a partir dos 3 anos, caso utilização seja aprovada pela Anvisa
Publicação: 20/01/2022 06:20
A vacina da Pfizer/Comirnaty é o único imunizante contra a Covid-19 aprovado até o momento na faixa etária dos 5 aos 11 anos, mas o governo do estado já se prepara para a liberação da CoronaVac pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o secretário de Saúde, André Longo, o estoque de vacinas CoronaVac no momento corresponde a 150 mil doses, número que permite imunizar completamente 75 mil crianças. No caso de uma nova distribuição por parte do Ministério da Saúde, a SES-PE espera vacinar ainda mais pequenos.
“Se garantirem que vai chegar mais [vacina], podemos vacinar as 150 mil crianças, 14% ou 15% da nossa população pediátrica. Nossa expectativa é que, tão logo seja aprovada, a gente possa até acelerar e ampliar [o público] para 3 e 4 anos“, disse.
Em coletiva de imprensa realizada ontem, o secretário destacou que as autoridades estão atentas para proteger meninos e meninas em meio à alta dos casos. “Temos preocupação com a sazonalidade. Os meses entre março e maio são complicados. Não temos ainda uma previsibilidade do comportamento desses vírus nessa época. Estamos alertas inclusive para a ampliação dos leitos pediátricos.”
O pediatra e membro da Sociedade Brasileira de Imunizações, Eduardo Jorge da Fonseca, que também participou da coletiva, reforçou a importância da imunização infantil contra o novo coronavírus. “Como fazem parte do grupo menos vacinado, é de se esperar que a variante Ômicron passe a ter mais impacto na pediatria, o que significa maior risco patogênico. Esta é mais uma razão para acelerarmos a vacinação pediátrica. A vacina é essencial. Já está mais que comprovado”, disse.
NOVO PÚBLICO
O Recife iniciou a vacinação contra a Covid-19 das crianças com comorbidades e/ou deficiência permanente, listadas no Plano Nacional de Operacionalização (PNO), do Ministério da Saúde. O município também abriu a imunização de meninos e meninas sem comorbidade, por faixa etária decrescente, começando com aqueles de 11 anos. O agendamento já está livre no Conecta Recife. A capital tem 159.558 mil habitantes entre 5 e 11 anos.
“Se a criança tem alguma comorbidade dentro dessa lista, você pode trazer tanto um laudo que já exista, assinado pelo médico, quanto imprimir esse documento para o médico poder fazer essa classificação. Para crianças com deficiência, a gente aceita também cartão de transporte do coletivo, o documento de algum centro de reabilitação, fisioterapia ou alguma terapia complementar que a criança faça”, disse o prefeito João Campos.
Entre as comorbidades citadas estão diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, anemia falciforme, doenças cardiovasculares, obesidade grave, doença renal, cirrose hepática e imunossuprimidos.
O município montou Centros de Vacinação exclusivos na sede do Sest/Senat (Porto da Madeira), UFPE (Cidade Universitária), Faculdade Universo (Imbiribeira), e Unicap (Boa Vista).
“Se garantirem que vai chegar mais [vacina], podemos vacinar as 150 mil crianças, 14% ou 15% da nossa população pediátrica. Nossa expectativa é que, tão logo seja aprovada, a gente possa até acelerar e ampliar [o público] para 3 e 4 anos“, disse.
Em coletiva de imprensa realizada ontem, o secretário destacou que as autoridades estão atentas para proteger meninos e meninas em meio à alta dos casos. “Temos preocupação com a sazonalidade. Os meses entre março e maio são complicados. Não temos ainda uma previsibilidade do comportamento desses vírus nessa época. Estamos alertas inclusive para a ampliação dos leitos pediátricos.”
O pediatra e membro da Sociedade Brasileira de Imunizações, Eduardo Jorge da Fonseca, que também participou da coletiva, reforçou a importância da imunização infantil contra o novo coronavírus. “Como fazem parte do grupo menos vacinado, é de se esperar que a variante Ômicron passe a ter mais impacto na pediatria, o que significa maior risco patogênico. Esta é mais uma razão para acelerarmos a vacinação pediátrica. A vacina é essencial. Já está mais que comprovado”, disse.
NOVO PÚBLICO
O Recife iniciou a vacinação contra a Covid-19 das crianças com comorbidades e/ou deficiência permanente, listadas no Plano Nacional de Operacionalização (PNO), do Ministério da Saúde. O município também abriu a imunização de meninos e meninas sem comorbidade, por faixa etária decrescente, começando com aqueles de 11 anos. O agendamento já está livre no Conecta Recife. A capital tem 159.558 mil habitantes entre 5 e 11 anos.
“Se a criança tem alguma comorbidade dentro dessa lista, você pode trazer tanto um laudo que já exista, assinado pelo médico, quanto imprimir esse documento para o médico poder fazer essa classificação. Para crianças com deficiência, a gente aceita também cartão de transporte do coletivo, o documento de algum centro de reabilitação, fisioterapia ou alguma terapia complementar que a criança faça”, disse o prefeito João Campos.
Entre as comorbidades citadas estão diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, anemia falciforme, doenças cardiovasculares, obesidade grave, doença renal, cirrose hepática e imunossuprimidos.
O município montou Centros de Vacinação exclusivos na sede do Sest/Senat (Porto da Madeira), UFPE (Cidade Universitária), Faculdade Universo (Imbiribeira), e Unicap (Boa Vista).