Publicação: 21/05/2022 06:15
Veloso teve uma trajetória grande e bonita na Igreja Católica, iniciada por volta dos 13 anos, quando começou a se preparar para o Seminário. Teve importante atuação na luta para que a então capela no Morro da Conceição se tornasse paróquia e ajudou a comunidade na busca por melhorias sociais. Ele foi ordenado presbítero em dezembro de 1961 e teve diversas titularidades. Ligado à Teologia da Libertação, foi destituído em 1989 da paróquia e suspenso das funções sacerdotais (celebrar missa, realizar matrimônios, fazer batizados) pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso, da ala conservadora da Igreja.
Para aplicar a punição, dom José alegou que o padre incitava nos fiéis aversão ao arcebispo. Padre Reginaldo não quis entregar a paróquia. A polícia foi chamada. Reginaldo trabalhava com as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Afastado, em 1994, casou-se.
“Era uma pessoa que estava preocupada sempre com o bem-estar dos outros. Preocupado com a situação do país. Vivia a música litúrgica da Igreja Católica, tinha compromisso com a juventude”, disse emocionada Edileuza Veloso, 54, esposa de Reginaldo. Eles têm um filho João José Veloso, de 27 anos.
Em entrevista, em 2021, para a repórter Tainá Milena, Reginaldo Veloso contou um pouco da sua trajetória. Abaixo, alguns trechos:
MORRO
“Em 1968, com um amigo holandês, assumi a Pastoral da Paróquia de Santa Maria, na Macaxeira, Casa Amarela, no Recife. Passei dez anos tendo contato com as demais igrejas dos Altos e Córregos de Casa Amarela. Trabalhei pela criação da nova paróquia do Morro. Em maio de 1978, cheguei como novo pároco.”
FESTA
“Os meus dois desafios maiores eram acompanhar o processo de desenvolvimento das quatro comunidades, essencialmente com a preocupação da evangelização, os devotos de Nossa Senhora da Conceição, que chegavam no santuário.”
EX-PADRE
“Eu nunca precisei deixar de ‘ser padre’. Melhor dizendo, nunca deixei de exercer o ministério presbiteral. Por ter optado pela vida matrimonial, a instituição me impede de exercê-lo oficialmente. Venho exercendo de muitas maneiras, prestando vários serviços, como no acompanhamento de Comunidades de Base.”
Para aplicar a punição, dom José alegou que o padre incitava nos fiéis aversão ao arcebispo. Padre Reginaldo não quis entregar a paróquia. A polícia foi chamada. Reginaldo trabalhava com as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Afastado, em 1994, casou-se.
“Era uma pessoa que estava preocupada sempre com o bem-estar dos outros. Preocupado com a situação do país. Vivia a música litúrgica da Igreja Católica, tinha compromisso com a juventude”, disse emocionada Edileuza Veloso, 54, esposa de Reginaldo. Eles têm um filho João José Veloso, de 27 anos.
Em entrevista, em 2021, para a repórter Tainá Milena, Reginaldo Veloso contou um pouco da sua trajetória. Abaixo, alguns trechos:
MORRO
“Em 1968, com um amigo holandês, assumi a Pastoral da Paróquia de Santa Maria, na Macaxeira, Casa Amarela, no Recife. Passei dez anos tendo contato com as demais igrejas dos Altos e Córregos de Casa Amarela. Trabalhei pela criação da nova paróquia do Morro. Em maio de 1978, cheguei como novo pároco.”
FESTA
“Os meus dois desafios maiores eram acompanhar o processo de desenvolvimento das quatro comunidades, essencialmente com a preocupação da evangelização, os devotos de Nossa Senhora da Conceição, que chegavam no santuário.”
EX-PADRE
“Eu nunca precisei deixar de ‘ser padre’. Melhor dizendo, nunca deixei de exercer o ministério presbiteral. Por ter optado pela vida matrimonial, a instituição me impede de exercê-lo oficialmente. Venho exercendo de muitas maneiras, prestando vários serviços, como no acompanhamento de Comunidades de Base.”
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