UFPE » Tecnologia inovadora para esterilização do HC será testada

Publicação: 23/05/2022 03:00

O primeiro produto idealizado pelo Núcleo de Inovação do Hospital das Clínicas da UFPE/Ebserh (HC-Inov) está se transformando em protótipo. Trata-se do UV-C iControl Box, uma câmara de esterilização ultravioleta, que tem o objetivo de descontaminar instrumentos e materiais usados na área de saúde. O projeto conta com a parceria da startup HIT Tech, do Laboratório de Sistemas Cyber-Físicos da Universidade de Pernambuco (UPE), da Rede de Laboratórios de Fotônica da UFPE (FotonNetUFPE) e do Lócus Estratégico em Saúde, além de financiamento da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe).

“A inovação e a transformação digital pelas quais vem passando o HC é o reconhecimento da integração do hospital como um campo de parcerias tecnológicas para o ambiente de Healthtechs, as startups dedicadas a resolver dores do sistema e dos usuários da saúde”, explicou o mentor da área de saúde do projeto e chefe da Unidade de Gestão da Pesquisa do HC, Ubiracé Elihimas.

O UV-C iControl Box conquistou o 3º lugar na maratona Startup Way Health promovida pelo Sebrae, no ano passado. Agora, o projeto ganhou financiamento por meio do edital “Pró-Startup” da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco (Secti-PE) e da Facepe. O protótipo está sendo desenvolvido pela HIT Tech que participa do programa Incubatep (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do Estado de Pernambuco) do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep). A ideia é que o produto seja testado e passe por pesquisas científicas para que possa ser comercializado em breve.

“Estamos finalizando a estrutura do UVC iControl, uma caixa de 1 metro de largura por 50 cm de altura e 50 cm de profundidade toda coberta por alumínio que reflete até 90% dos raios UVC. Também começaremos a instalar a eletrônica, ou seja, os elementos de acionamento, controle e mensuração da dose de radiação. A partir daí, vamos definir os materiais, equipamentos, sensores e peças para produção em larga escala”, relatou o líder da HIT Tech, Vildson Borba. (Do Boletim UFPE)