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Educação e direitos de crianças e jovens
ONG Ternurinha funciona desde 2020, mas suas atividades já ultrapassam o auxílio de cestas básicas: virou um centro de cidadania
Juliane Marinho
DP Social
Publicação: 28/06/2022 03:00
A rotina do projeto Ternura é sempre a mesma: a equipe de 15 voluntários, de segunda-feira a sábado, desenvolve atividades educativas direcionadas a crianças e adolescentes, oferecendo qualificação às mães desses jovens e arrecadando cestas básicas para os moradores da comunidade do Passarinho, na Zona Norte do Recife. Fundada em 2020, no início da pandemia da Covid-19, a ONG tem como objetivo reduzir as adversidades enfrentadas pelas pessoas durante esse período difícil além de suprir a falta de investimento do poder público na região.
O trabalho, iniciado através do levantamento de doação de alimentos para pessoas carentes, expandiu-se e ganhou outras diretrizes como a educação e a garantia dos direitos das crianças e jovens. “Após o isolamento social e seguindo os protocolos de segurança contra a Covid-19, começamos a criar oficinas para levar conhecimento às crianças que apenas estavam tendo aula remota. Demos início às oficinas de reforço escolar, aulas de judô, de violão, de capoeira e de ‘bombeiro mirim’. Os educadores sociais também realizam o monitoramento das crianças e dos adolescentes, além da sala de aula. Durante a semana, eles vão às casas desses jovens para conversar com os pais, com os responsáveis e com os próprios alunos para acompanhar seu desenvolvimento”, afirmou o cofundador do projeto Ternura, Ozeias Paulo da Silva.
“Outra ação que realizamos é tentar identificar algum tipo de violação dos direitos desse público. Caso seja identificado, encaminhamos o ocorrido para os órgãos responsáveis, como o Conselho Tutelar, o Centro de Referência da Assistência Social, CRAS, entre outros. Trabalhamos para a garantia do direito para esse público. Temos sempre esses temas em mente”, afirmou.
A iniciativa já atendeu mais de 1,2 mil crianças e adolescentes. Atualmente, beneficia cerca de 140. Outro grupo beneficiado é o de mães desses jovens, com oficinas voltadas para o empreendedorismo e atividades físicas. “Formamos a última turma com cerca de 40 mães. Agora, estamos com outro de 60. É sobre empreendedorismo, onde no final, elas recebem um valor de R$ 250 para desenvolver uma cooperativa, dentro do próprio projeto”, destacou o ativista.
De acordo com Silva, o projeto conseguiu alcançar um de seus principais objetivos: amenizar as dificudades na pandemia. “Conseguimos muita doações e entregamos uma média de mil cestas básicas, kit de higiene, ‘kits Ternura’, que é um conjunto de atividades lúdicas para as crianças.”
O projeto recebe doações de cestas básicas e materiais pedagógicos para execução das oficinas, sendo preciso entrar em contato pelo número (81) 98731-1525 ou pela rede social Instagram da instituição, @projeto.ternura. Também é possível ajudar no custeio das despesas mensais, como do aluguel da sede e das contas de energia e água, através do Pix, cuja chave é: projeto.ternura.contato@gmail.com.
O trabalho, iniciado através do levantamento de doação de alimentos para pessoas carentes, expandiu-se e ganhou outras diretrizes como a educação e a garantia dos direitos das crianças e jovens. “Após o isolamento social e seguindo os protocolos de segurança contra a Covid-19, começamos a criar oficinas para levar conhecimento às crianças que apenas estavam tendo aula remota. Demos início às oficinas de reforço escolar, aulas de judô, de violão, de capoeira e de ‘bombeiro mirim’. Os educadores sociais também realizam o monitoramento das crianças e dos adolescentes, além da sala de aula. Durante a semana, eles vão às casas desses jovens para conversar com os pais, com os responsáveis e com os próprios alunos para acompanhar seu desenvolvimento”, afirmou o cofundador do projeto Ternura, Ozeias Paulo da Silva.
“Outra ação que realizamos é tentar identificar algum tipo de violação dos direitos desse público. Caso seja identificado, encaminhamos o ocorrido para os órgãos responsáveis, como o Conselho Tutelar, o Centro de Referência da Assistência Social, CRAS, entre outros. Trabalhamos para a garantia do direito para esse público. Temos sempre esses temas em mente”, afirmou.
A iniciativa já atendeu mais de 1,2 mil crianças e adolescentes. Atualmente, beneficia cerca de 140. Outro grupo beneficiado é o de mães desses jovens, com oficinas voltadas para o empreendedorismo e atividades físicas. “Formamos a última turma com cerca de 40 mães. Agora, estamos com outro de 60. É sobre empreendedorismo, onde no final, elas recebem um valor de R$ 250 para desenvolver uma cooperativa, dentro do próprio projeto”, destacou o ativista.
De acordo com Silva, o projeto conseguiu alcançar um de seus principais objetivos: amenizar as dificudades na pandemia. “Conseguimos muita doações e entregamos uma média de mil cestas básicas, kit de higiene, ‘kits Ternura’, que é um conjunto de atividades lúdicas para as crianças.”
O projeto recebe doações de cestas básicas e materiais pedagógicos para execução das oficinas, sendo preciso entrar em contato pelo número (81) 98731-1525 ou pela rede social Instagram da instituição, @projeto.ternura. Também é possível ajudar no custeio das despesas mensais, como do aluguel da sede e das contas de energia e água, através do Pix, cuja chave é: projeto.ternura.contato@gmail.com.