CARNAVAL 2024 » Um bairro para todos os tipos de foliões Muito mais do que o Marco Zero, outros polos instalados no Bairro do Recife fazem a alegria de quem prefere uma programação mais tranquila

Adelmo Lucena

Publicação: 10/02/2024 03:00

Quem anda pelas ruas do Recife se depara com ornamentações, bonecos gigantes, fantasias, confete e muito frevo. É sinal de que o carnaval dominou a capital. A festa mais esperada do ano pelos foliões mobilizou milhares de pessoas na sexta-feira, no Bairro do Recife.

No segundo dia de carnaval o público chegou cedo para garantir o melhor lugar para assistir aos shows no Marco Zero.

“Vim para ver o show de Ludmilla e trabalhar vendendo água também. Comecei a escutar as músicas de Ludmilla por conta das letras que são muito bonitas”, contou o vendedor Mateus Freitas, de 28 anos, que veio de Olinda para ver sua ídola.

“O carnaval para mim significa tudo de bom. Estou aqui para ver as orquestras, que são um pouco mais cedo. Mais tarde vou para casa porque não sou fã de multidão, mas dá pra aproveitar”, disse a dona de casa Maria de Prazeres, de 60 anos.

Outros artistas também sobem no principal palco da festa no Recife, entre eles Priscila Senna, Romero Ferro, Maestro Forró e Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, Orquestra Frevo do Mundo, Toni Garrido, Chico César e Almério.

Na Rua do Bom Jesus, no Bairro do Recife, crianças e blocos fazem a festa com muitas brincadeiras, fantasias e diversidade cultural. “Aqui no Bairro de Recife é muito tranquilo pra casais, famílias e crianças. É muito bom. O final da tarde é um dos melhores horários. E minha expectativa para o carnaval é a melhor possível, brincar e aproveitar tudo que tem”, disse a dona de casa Daniele Alvim, de 45 anos.

Na Praça do Arsenal, apresentações de dança e orquestras animam os foliões que preferem fugir da multidão dos principais polos do Recife.

“O diferencial do carnaval do Recife é a organização dos polos. É um carnaval muito grande e diverso. Viemos para a Praça do Arsenal para ver os shows de Teresa Cristina e Mestre Ambrósio”, contou Cat Almeida, cineasta de 28 anos.