Tarantino antecipa estreia de filme Once upon a time in Hollywood será lançado em 26 de julho, duas semanas antes da data prevista inicialmente, e tem Brad Pitt e Leonardo DiCaprio no elenco

Publicação: 20/07/2018 03:00

O cineasta Quentin Tarantino estreará seu filme Once upon a time in Hollywood em 26 de julho de 2019, duas semanas antes da data original do seu lançamento, que estava previsto para 9 agosto de 2019, informou nesta semana o site da revista especializada The Hollywood Reporter.

Com esta mudança, a produção protagonizada por Brad Pitt e Leonardo DiCaprio já não estreará no aniversário de 50 anos do assassinato da atriz Sharon Tate, um crime que faz parte do argumento deste filme.

No elenco estelar desta produção aparecerão também Al Pacino, Margot Robbie, Burt Reynolds, Damian Lewis, Emile Hirsch e Dakota Fanning.

“É uma história que acontece em Los Angeles em 1969, no apogeu da Hollywood hippie. Os dois protagonistas são Rick Dalton (DiCaprio), uma antiga estrela de westerns televisivos, e seu dublê Cliff Booth (Pitt). Os dois têm problemas para triunfar em uma Hollywood que já não os reconhece. Mas Rick tem uma vizinha muito famosa... Sharon Tate”, antecipou Tarantino em março.

Tate, esposa do diretor Roman Polanski, foi uma das nove pessoas que morreram nas mãos de Charles Manson e a seita A Família, cujos crimes comoveram a sociedade americana e marcaram simbolicamente um ponto à parte na contracultura dos anos 60.

Manson foi condenado a prisão perpétua e morreu em 19 de novembro do ano passado, aos 83 anos.

Pitt e DiCaprio já trabalharam com Tarantino; o primeiro participou de Bastardos inglórios (2009), enquanto o segundo atuou em Django livre (2012).

“Trabalhei neste roteiro durante cinco anos e vivi no condado de Los Angeles a maior parte da minha vida, incluindo 1969, quando tinha sete anos. Estou muito emocionado em contar esta história de uma Los Angeles e de uma Hollywood que já não existem”, acrescentou Tarantino.

Once upon a time in Hollywood será o primeiro filme do diretor que não contará com o apoio do produtor Harvey Weinstein, que apostou nele desde Cães de aluguel, mas cuja reputação na indústria audiovisual afundou depois que dezenas de mulheres o acusaram de abuso sexual.