Em casa a gente conversa... A frase, comum em discussões de casais, é o mote da peça homônima com Cássio Reis e Juliana Knust

Publicação: 17/11/2018 03:00

“Em casa a gente conversa”, frase constantemente dita em discussões de relacionamento, serviu de mote para a peça homônima estrelada por Cássio Reis e Juliana Knust. Com texto de Fernando Duarte (Callas e Depois do amor) e Tatá Lopes, a turnê da comédia romântica dirigida por Fernando Philbert realiza o caminho inverso da maioria dos espetáculos: primeiro está rodando o país para depois seguir ao eixo Rio-São Paulo. Ela será encenada neste sábado, às 21h, no Teatro RioMar, no Pina. Através da ótica do humor, o enredo mostra aposta na temática do amor universal, além de apontar diferenças entre os universos feminino e masculino.

O texto de Duarte conta as aventuras de um casal em processo de separação e que, na hora de acertar os detalhes do divórcio, acaba criando sequências de momentos cômicos. Carlos Alberto (Cássio Reis) é um homem que tem o desejo de ascender profissionalmente e manter um casamento sólido. Malu (Juliana Knust) é uma mulher que tenta dosar carreira, casamento e maternidade. Ao longo da peça, os personagens acabam abordando assuntos pertinentes a qualquer casal, a exemplo de almoço em família, dia dos namorados, vida sexual, TPM, cotidiano da casa, divisão de tarefas, brigas e relação de amor.

Serviço

Peça Em casa a gente conversa
Quando: sábado, às 21h
Onde: Teatro RioMar (Av. República do Líbano, 251, 4º piso - RioMar Shopping)
Quanto: R$ 60 (plateia baixa), R$ 50 (plateia alta) e R$ 40 (balcão nobre). Todas opções contam com meia-entrada.
Informações: www.teatroriomarrecife.com.br

Entrevista - Juliana Knust // atriz

Como você enxerga a peça?

O espetáculo brinca com a rotina na vida de um casal. Acho que é uma oportunidade para rir de si mesmo. Falamos de amor e todas as suas formas. Mostramos a maturidade de um casal que consegue driblar situações inesperadas e seguir em frente. A gente conta as alegrias e tristezas na vida de um casal de forma bem-humorada. E madura. O espetáculo tem humor, muita verdade e com certeza terá a identificação do público.

Qual é o grande atrativo?
Primeiramente o fato de ser um texto inédito, de Fernando Duarte, com o qual já havia trabalhado anteriormente e tinha muita vontade de repetir a parceria. Além de atuar no espetáculo, sou produtor associado com o Fernando. Além disso temos a maestria de Fernando Philbert também, diretor espetacular teatral, um homem que admiro muito no trabalho e na vida. Philbert é um profissional exemplar e tenho muito orgulho de ter sido dirigido por ele. Temos um espetáculo contemporâneo, ágil, com elementos que prendem a atenção do público, cenário moderno, um espetáculo divertido e tocante com uma hora de duração, tudo isso comungando com o primor de texto e direção “dos Fernandos”.

A temática “relacionamento” causa muita identificação nas pessoas?
Todos nós nos relacionamos, e não digo somente de uma relação amorosa, de casal. Digo relacionamento em geral, familiar, de amizades, virtual, etc. As pessoas se identificam demais com o texto, história do casal e toda produção. Teatro é para todos. O espetáculo é para todos. Contamos uma história para que o público se divirta. A mensagem de qualquer espetáculo depende do ponto de vista de cada um. Pelo feedback que obtivemos após passar por diversas cidades, temos vários pontos como diversão, emoção, identificação e a oportunidade de participar dessa história. Creio que temos uma temática bem atrativa, sim.

Como a peça mostra esses “abismos” entre os universos masculino e feminino?
A peça conta a história de amor de Malu e Carlos Alberto. Além disso, todas as possibilidades de um amor numa relação: as certezas, incertezas, diferentes pontos de vista, conquistas, agruras, afinidade, intimidade e diferenças. No palco, personagens tem a vivência dessa história. Na plateia, o público vive a experiência. A diferença está na percepção de cada um.