CINE FUNDAÇÃO » Clássicos e novidades em mostra

Publicação: 06/12/2018 03:00

Clássicos e novidades da sétima arte estão na tradicional Mostra Retrospectiva/Expectativa da Fundação Joaquim Nabuco, que chega em sua 21ª edição com uma maratona para os cinéfilos pernambucanos. Serão exibidos 53 filmes em 17 dias de programação, de hoje até 22 de dezembro. As projeções serão realizadas no Cinema do Museu (Av. Dezessete de Agosto, 2187, Casa Forte) e do Derby (Rua Henrique Dias, 609), com ingressos a R$ 14 (inteira), R$ 7 (meia) e R$ 5 (preço único para clássicos). Também serão promovidos debates, sessões especiais para acessibilidade comunicacional e duas mostras internacionais para homenagear os cineastas Philippe Garrel (França) e Hirokazu Kore-eda (Japão). “Destacamos diretores e filmes já marcantes na história do cinema, além de novos realizadores que apontam para o devir da arte cinematográfica”, diz Ana Farache, coordenadora de cinema da instituição.

No âmbito da “retrospectiva”, foram 12 longas selecionados, entre eles 120 batimentos por minuto, de Robin Campillo, agraciado com o Grand Prix do Júri do Festival de Cannes de 2017, e The square - A arte da discórdia, de Ruben Östlund, vencedor da Palma de Ouro de Cannes de 2017. Entre os nomes nacionais, Benzinho, de Gustavo Pizzi, que conquistou quatro estatuetas no 46º Festival de Gramado, e As boas maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra, vencedor do Festival do Rio 2017.

Já a “expectativa” tem 17 filmes de 15 países. Os brasileiros Humberto Mauro, de André Di Mauro, e Dê lembranças a todos, dos irmãos Fábio Di Fore e Thiago Di Fore, contarão com sessões seguidas de debates com os diretores. Entre os internacionais estão títulos como 3 faces, do aclamado diretor iraniano Jafar Panahi, vencedor do prêmio de Melhor Roteiro do Festival de Cannes 2018, e o esperado Guerra fria, cujo diretor, Pawel Pawlikowski, conquistou o prêmio de Melhor Diretor em Cannes neste ano.

A categoria dos “clássicos” da edição tem os seguintes destaques: Bonequinha de luxo (1961), comédia protagonizada por Audrey Hepburn e vencedora de dois Oscars, Juventude transviada (1955), que eternizou a rebeldia de James Dean, e 2001 - Uma odisseia no espaço (1968), obra-prima de Stanley Kubrick que completou 50 anos em 2018. Todos eles exibidos em versões restauradas.

Entre os “inéditos”, são nove longas nunca exibidos no Recife. Destaque para Visages, villages, de Agnès Varda, A natureza do tempo, de Karim Moussaoui, Lua de Júpiter, de Kornel Mundruczó, indicado à Palma de Ouro em 2017, e Dovlatov, de Alexy German Jr., que levou o Urso de Prata de Melhor Filme no Festival de Berlim de 2018.