Existem muitas produções sobre maternidade na TV, mas Supermães, que chegou sexta à Netflix Brasil, traz um momento muito particular de mães do século 21, quando a licença maternidade chega ao fim e elas precisam voltar a seus trabalhos e rotinas. Criada e estrelada pela atriz americana Catherine Reitman, a série é produzida pela TV canadense, na qual já está em sua terceira temporada. No Brasil, a primeira chega com exclusividade pela Netflix.

Em Supermães, o público vai acompanhar quatro mulheres passando pelo mesmo momento de suas maternidades. Algumas lidam com crises de identidade, no trabalho, depressão pós-parto e outros problemas da vida comum. Kate Foster, a protagonista vivida por Reitman, como dá para ver já no trailer disponibilizado pela Netflix, é o tipo de mãe que coloca até ursos para correr, mas chega ao ápice do estresse ao ter que lidar com difíceis decisões tanto em casa quanto no trabalho.

A série traz ainda a amiga de Kate, Anne (Dani Kind), mãe pela segunda vez, que também enfrenta desafios em sua família, e ainda mais duas personagens que se tornam mães, Frankie (Juno Rinaldi) e Jenny (Jessalyn Wanlim). Com Supermães, a Netflix aumenta o seu catálogo de séries, dentre as que distribui com exclusividade no Brasil, que focam nos dramas da maternidade - em diferentes fases da vida. O streaming já possui Turma do peito, que foca no desafio de uma mãe de primeira viagem em seus primeiros dias com seu bebê.

Em Turma do peito, uma produção australiana, a maternidade é vista como um “desapontamento”, como já indica o título original em inglês, The letdown. A série mostra que nem tudo são flores, que ser mãe pode ser exaustivo e que as expectativas impostas pela sociedade podem sobrecarregar qualquer mulher.

Já a documental O começo da vida não fala exatamente sobre a relação das mães com os seus filhos, mas apresenta visão panorâmica sobre os primeiros dias de vida de um bebê e como isso pode impactar o futuro da vida em família. A série conta com depoimentos de mães da vida real, como a modelo Gisele Bündchen.

O catálogo da Netflix no Brasil traz ainda algumas séries de ficção que, em seu centro, está a relação das mães com os filhos, mas em fases mais avançadas da vida. The good girls, por exemplo, apresenta o desafio de três mães que precisam inovar na hora de conseguir colocar dinheiro em casa. Já Grace and Frankie traz duas mães que já criaram seus filhos, acabaram de se divorciar, e precisam se reinventar aos 70 anos.

A clássica Gilmore girls, que recentemente ganhou uma nova temporada pela Netflix, e também a recente One day at a time trazem os dramas dos choques de gerações entre as mulheres de uma família. Atypical, por sua vez, mostra a dificuldade de uma mãe de criar um filho autista.

Mais lançamentos
Na sexta-feira, a Netflix disponibilizou outras novas séries e temporadas. Go! Viva do seu jeito contra a história da talentosa Mía, que consegue uma bolsa de estudos em uma conceituada escola de artes cênicas, onde entra em conflito com a filha popular do proprietário. O levante da Páscoa chega à temporada 2, mostrando a violenta Revolta da Páscoa em Dublin, em 1916, que desencadeou um longo e sangrento conflito entre as forças armadas britânicas e os revolucionários irlandeses.

Na segunda temporada de Suburra: Sangue em Roma, a disputa por uma zona portuária de Roma se transforma em um combate mortal entre o crime organizado, políticos corruptos e o Vaticano, no ano de 2008. Já em The big family cooking showdown, outra série original da Netflix, famílias apaixonadas por comida travam uma batalha entre as panelas para provar quem faz os melhores pratos caseiros da Grã-Bretanha.