O Grupo O Poste realiza, de hoje a domingo, a terceira edição do Festival Luz Negra - O Negro em Estado de Representação, que potencializa artistas negros com espetáculos na sede do coletivo (Rua da Aurora, 529, Boa Vista). A abertura será às 20h, com apresentação comemorativa de dez anos do espetáculo Cordel do amor sem fim, com Agrinez Melo, Madson de Paula, Naná Sodré e Roberta Marcina. Nesta edição, o grupo pretende romper paradigmas de preconceito através da própria presença do artista negro em situação de visibilidade. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia).

Amanhã, será a vez do espetáculo Sina, com texto de Andala Quituche, premiado no Ariano Suassuna de Dramaturgia. Na sexta, o monólogo O mensageiro, com Aline Gomes e direção de Agrinez Melo. No sábado, será o espetáculo musical Cantos para Yansã, com o Grupo Bongar. Todos os espetáculos citados começam às 20h. Apenas o monólogo Clamor negro, com texto, atuação e direção de Odailta Alves, será às 18h, no domingo, encerrando a programação.

A cada edição, o festival homenageia artistas negros. Nesta, serão dois: José Brito e Beto Vieira, atores com trajetórias artísticas importantes na história do teatro pernambucano. “As construções de identidades são territórios dinâmicos, ambivalentes e de negociação”, defende Samuel Santos, ator e diretor do Grupo O Poste.