A cantora e compositora pernambucana Larissa Lisboa lançou Eu choro, não nego, em parceria com o pianista conterrâneo Amaro Freitas. O terceiro single de sua recente carreira autoral é uma canção que expressa sentimentos de saudade, solidão, paixão e angústia por um término amoroso. A sonoridade equilibra o eletrônico e o erudito, passeando pela música pop, erudita e sacra.

O time da produção ainda conta com Luccas Maia (sintetizadores e beats), produtor dos dois primeiros singles da cantora (Não sou eu e É amor que eu tenho e nada mais), e Bruno Giorgi (mixagem e masterização). O deslocamento rítmico, típico da obra de Freitas, também aparece aqui com leveza e cuidado.

Aos 27 anos, Larissa Lisboa atua no mercado musical do Recife desde 2015. No seu projeto autoral, como fica claro em Eu choro, não nego, ela investe na mistura entre elementos eletrônicos (sintetizadores, beats) e orgânicos (como piano, sanfona, violão, baixo, bateria, violão de doze cordas). A cantora funde elementos do soul, do pop, da música nordestina e do lirismo erudito nas canções.

O currículo conta com a participações no concurso Breaktime Sessions da Red Bull, em 2015, participando da banda Lisboa e uma indicação ao Grammy Latino de 2018 pela participação na canção Flora, no álbum Bita e a natureza, do Mundo Bita. Em 2019, começou a integrar a Reverbo, mostra pernambucana de cantores e compositores, criada por Juliano Holanda e Mery Lemos. Larissa já realizou parcerias com Barro, Tiné Equilibrista, Bruno Lins, Luccas Maia e Igor Bruno. Suas influências passam por Dominguinhos, Elis Regina, Whitney Huston, Nina Simone, Gabrielle Aplin, Lana Del Rey e Beyoncé.