Dilsinho marca renovação do pagode romântico Um dos artistas mais ouvidos do Brasil, o cantor carioca lança hoje o DVD Open house, gravado em megaestrutura montada no Bairro do Recife em dezembro

EMANNUEL BENTO
emannuel.bento@diariodepernambuco.com.br

Publicação: 07/08/2020 03:00

A paisagem litorânea do Bairro do Recife é o cenário do DVD Open house, lançado hoje pelo cantor carioca Dilsinho nas plataformas virtuais - transmissão completa no YouTube, às 19h. Uma estrutura tecnológica e acompanhada de pirotecnia completa o tom do espetáculo, gravado na capital em dezembro. São 22 canções responsáveis por renovar o pagode romântico, gênero que parece ter encontrado sua consolidação na era do streaming. No palco, o artista ainda recebeu Thiaguinho, Henrique e Juliano e Atitude 67.

Antes no início do show, uma tempestade tomou conta do Bairro do Recife. “Sempre tem alguma coisa que acontece e acaba virando história depois, né? Na hora do show, não houve uma gota d’água. A chuva só voltou depois da gravação”, conta Dilsinho, em entrevista por telefone ao Viver. “Tive um friozinho na barriga, mas também por ser um DVD gravado no Recife. Esse é um tipo de coisa que risco da listinha e digo ‘consegui’. Pernambuco é um lugar que representa muito a música popular brasileira e sempre recebe o samba com muito carinho. Foi um sonho realizado.”

As canções do Open house já vinham sendo disponibilizadas nas plataformas digitais. A equipe do artista montou um planejamento de lançamentos semanais e, após a liberação do DVD, as faixas serão compiladas em um único álbum. Apenas uma canção, ainda inédita, será lançada como single. Essa estratégia revela alguns caminhos do cantor mais ouvido do Spotify no Brasil, com 7 milhões de ouvintes mensais. Além dessa marca, ele venceu o troféu de Cantor do Ano no Prêmio Multishow de 2019.

“É sempre uma responsabilidade grande sair de um projeto de sucesso como o Terra do nunca (2019), que foi o quinto álbum mais ouvido de 2019, e ir para outro. Pela primeira vez, estive presente na direção musical de um álbum, tendo mais voz nas decisões e contando com a ajuda das pessoas que trabalham comigo e do meu público, que é responsável por esses números”, conta o cantor, que teve apoio de Michel Fujiwara e  Bruno Cardoso, vocalista do grupo Sorriso Maroto, na direção.