Live em clima de roda de família Bandas olindenses Pra Mateuz Poder Dançar e Quintal do Mundo fazem show virtual neste sábado, com ritmos africanos e caribenhos, da rumba à cúmbia

Publicação: 25/09/2021 03:00

Formada pelos percussionistas olindenses Toca Ocan e Marcos Matias, da Nação Zumbi, e André Malê, com trabalhos junto a Otto, a banda Pra Mateuz Poder Dançar promove show virtual ao vivo neste sábado, às 15h, no Fábrica Estúdios, localizado no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife. A transmissão marcará a estreia do canal do grupo no YouTube. Quem também se apresenta são os conterrâneos da Quintal do Mundo.

O grupo Quintal do Mundo, inclusive, tem dois filhos de Marcos Matias como integrantes: o baterista Max e o vocalista Marlley. Max, inclusive, toca nas duas bandas, assim como o guitarrista Silmario Júnior. “É um show de duas bandas de família, de pai e de filho. São duas que formam uma só”, afirma Matias.

A Pra Mateuz Poder Dançar foi criada há 20 anos. Após longo hiato, retornou com uma live no último mês de julho. Além de Matias, Ogan e Malê, que assumem os vocais e as percussões, do baterista Max e do guitarrista Silmario, o grupo é formado pelo baixista Léo do Peixe, tecladista Jadson Vale, o Bactéria, o saxofonista Parrô, o trompetista Márcio e o trombonista Ozeas.    

“Pra Mateuz Poder Dançar nasce de um laboratório de música afro. Nosso som traz ritmos africanos e caribenhos, da rumba à cúmbia, passando também pela guaracha. Somos afrobeat com combinações que são encontradas na cena mangue, dos anos 1990”, define Toca Ogan. André Malê também destaca o sincretismo sonoro afro-jazz-latino-brasileiro da banda. “Vamos além das tradicionais batidas percussivas. As notas e acordes do baixo, a bateria e os riffs de guitarra constroem a produção da nossa mistura de ritmos.” O nome é alusivo a um personagem do folclore pernambucano. Mateuz celebra a boa fase da colheita no engenho com música, batuques e dança durante os festejos. “Evocamos a alegria que já se revela no título”, pontua Bactéria.